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Edição 703

Vamos começar a poupar?

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A 31 de outubro assinalou-se o Dia Mundial da Poupança. Para marcar a data, o NT dá-lhe algumas dicas de como poupar e rentabilizar da melhor forma o seu orçamento familiar.

Para que possa começar a preparar uma vida futura com qualidade, e mediante as notícias que já vão pintando os jornais sobre uma irremediável nova crise financeira mundial, será importante termos em mente que é importante criar ou “engordar” o nosso pé-de-meia.

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Uma das táticas mais bem-sucedidas é a criação de uma conta-poupança junto de entidades especializadas, como bancos e seguradores, que lhe apresentam várias soluções. Há os seguros de poupança, os seguros de investimento e o plano poupança reforma (PPR), por exemplo. Escolha o que melhor se adapte às suas possibilidades, sabendo que há modalidades de poupança que aceitam pequenas quantias. Por que não permitir que o banco reserve 25 euros do seu ordenado, todos os meses, para um PPR? É certo que os juros não serão altos, mas, pelo menos, aquele valor estará guardado para qualquer eventualidade ou imprevisto.

E isto é importante. Depois de comparar as diferentes soluções existentes no mercado, analise a que melhor se adapta ao seu perfil, tendo em consideração as taxas de rentabilidade, os encargos de gestão dos produtos, o enquadramento fiscal, as condições de reembolso, antecipado ou não, dos montantes entregues ou da poupança e a garantia da totalidade dos montantes entregues.

Contas-poupança à parte, e se ainda não dedicou um tempo para esta tarefa, considere agora fazer um orçamento familiar, identificando todos os gastos correntes e não correntes, bem como oportunidades de poupança. Defina um objetivo de aforro real, tanto do ponto de vista temporal, como de montante. Não se esqueça, nem que sejam 25 euros por mês, que podem fazer toda a diferença num futuro mais seguro. É importante que o estabelecimento deste objetivo seja acompanhado de um espírito de compromisso, para que não haja desistências.

E, se mesmo assim, o seu rendimento não chegar para todos os gastos correntes, como a luz, água, saneamento, medicamentos, não hesite em pedir ajuda ao Estado ou às instituições de solidariedade social do concelho.

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