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Valter Hugo Mãe apresentou “Deus na Escuridão” na Trofa

Na Trofa a apresentar o mais recente livro, Valter Hugo Mãe encheu o auditório Tomé Carvalho, na sede da Cruz Vermelha, na tarde de 10 de fevereiro.

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Na Trofa a apresentar o mais recente livro, Valter Hugo Mãe encheu o auditório Tomé Carvalho, na sede da Cruz Vermelha, na tarde de 10 de fevereiro. “Deus na Escuridão” é o regresso à “identidade portuguesa”, depois de alguns anos “a escrever sobre outras latitudes”.

“É um livro acerca de um amor fraterno que, por ser tão desafiado, precisa de confiscar, um pouco, a energia das mães. Uma relação entre dois irmãos que, eventualmente, se mistura ou se confunde com a relação que seria de uma mãe para com o seu filho”, explicou, em jeito de sinopse, o autor, satisfeito por voltar à “mundividência portuguesa”, numa história “passada na Madeira” e inspirada numa “pessoa amiga”.

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Num auditório que o recebeu, vestido da arte do pintor Martinho Dias, cheio e de braços abertos, o escritor valorizou a preocupação da delegação da Trofa da Cruz Vermelha com a cultura e com o contributo para alimentar o intelecto da comunidade.

“É muito bonito que, além de ajudar na sobrevivência específica e rigorosa das pessoas, a Cruz Vermelha possa ter um pé nas artes e influir nessa outra forme de identidade e de cultura”, argumentou.

A presidente da delegação da Cruz Vermelha lembrou o “sonho”, agora concretizado, que a responsável pela vertente cultural da instituição, Conceição Campos, tinha com “o cenário de ter as paredes com a arte de Martinho Dias e uma apresentação de Valter Hugo Mãe”. “Foi uma grande iniciativa da delegação, que está associada à comemoração dos 159 anos da Cruz Vermelha Portuguesa”, explicou Daniela Esteves.

A apresentação da obra estava prevista acontecer pela voz da artista plástica Isabel Lhano, que recentemente expôs na Cruz Vermelha e grande amiga de Valter Hugo Mãe. A morte repentina da pintora motivou uma homenagem feita pelo escritor e pela instituição, que criaram uma caneca, cujos fundos de venda revertem para a delegação.

“Isabel Lhano é madrinha do auditório, foi a primeira pintora a expor aqui e tínhamos imensos projetos com ela. Infelizmente, partiu repentinamente e esta homenagem é, inteiramente, merecida.

A apresentação do livro contou com um segundo momento, um jantar solidário, que reuniu o escritor e dezenas de pessoas.

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