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Edição 489

Usos e costumes revividos pelos grupos folclóricos

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Os homens escolhiam os feijões, as mulheres remendavam a roupa ou fiavam, enquanto as crianças brincavam. Era desta forma que antigamente se passava as noites, depois de um dia de trabalho na lavoura. De modo a ajudar a passar o tempo e enquanto se trabalhava, cantava-se e contava-se histórias, até que alguém batia à porta desafiando para um malhão ou um vira.

“O Serão” foi o quadro etnográfico apresentado pelo Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado na noite de sábado, 13 de setembro, e que abriu o Festival de Folclore do concelho da Trofa, apelidado de “De’Gostar Ruralidades”, que trouxe tradição ao Souto de Bairros, em Santiago de Bougado.

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O Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo fez uma “Homenagem às carreteiras e aos santeiros de S. Mamede”, tendo como participante um boi que passou por meio do público enquanto puxava a carroça. Já em cima do palco, réplicas de santos em madeira recordavam os trabalhos dos santeiros de S. Mamede. A noite terminou com um desfile de trajes pelo Rancho Folclórico da Trofa e com uma desfolhada pelo Rancho Folclórico de Alvarelhos.

Na tarde do dia seguinte, a tradição voltou a subir ao palco, com o Grupo Tradições Infantis de Cidai a apresentar o “Trabalho, brinquedos e brincadeiras” de antigamente. Com uma réplica de um cruzeiro no palco, o Rancho das Lavradeiras da Trofa recordou como eram passadas as tardes de “domingo depois do terço”. A tarde contou ainda com a apresentação da espadelada do linho pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, a “Romaria a Nossa Senhora de Lurdes” pelo Grupo de Danças e Cantares do Vale do Coronado e “As Vindimas” pelo Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado.

Ao mesmo tempo, decorreu no espaço uma feira rural, com a venda de produtos agrícolas e artesanais.

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