Edição 456
Uma viagem de 360 graus pelo trabalho temporário
Perante um auditório cheio, a D’ACCORD – empresa portuguesa especialista em Gestão de Recursos Humanos – desmistificou os preconceitos existentes sobre o trabalho temporário e informou sobre o trabalho no estrangeiro.
Uma análise de “360 graus ao Trabalho Temporário” foi a proposta da empresa D’ACCORD, que dinamizou uma sessão de esclarecimento esta quarta-feira, 15 de janeiro, nas instalações da Associação Empresarial do Baixo Ave.
Na sessão, dividida “em duas partes”, André Coroa, administrador da D`ACCORD, “desmistificou preconceitos que existem sobre o trabalho temporário”, tais como “a precariedade”, explicando o “que as pessoas têm realmente direito e aquilo que podem aceder enquanto funcionários”. Já na segunda parte, deu “maior enfoque sobre o trabalho temporário no estrangeiro”, declarando que “as empresas de trabalho temporário servem como veículo/motor de busca” para as pessoas que pretendem sair do país, uma vez que trazem “mais facilidades e mais segurança na procura de emprego no estrangeiro”.
“Muitas das vezes” quando as pessoas tentam a sua saída do país, acabam por ser angariados para trabalhos através de “angariadores de mãos de obra”, por “anúncios no jornal muito pouco claros em que não há uma identificação da empresa, nem dos responsáveis”, ou até por “entrevistas a locais que nem parece ser a sede de uma empresa”. Isto leva a que as pessoas sejam “defraudadas”, tenham “más condições” e “não recebam os salários”. “Muitas das vezes há, inclusive, angariadores que cobram pelas inscrições das pessoas que pretendem procurar um emprego no estrangeiro, o que é uma situação completamente ilegal e que a D’ACCORD já alertou várias vezes no passado”, acrescentando que com esta sessão pretende “esclarecer as pessoas sobre aquilo que pode acontecer, os cuidados que devem ter e quais as vantagens de recorrer a uma empresa de trabalho temporário na procura de emprego para o estrangeiro”.
Já nas empresas de trabalho temporário “as garantias são maiores”, uma vez que tem “um alvará passado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e uma garantia bancária na ordem dos 130 mil euros para garantir que cumpre tudo aquilo que a lei obriga”. Caso “não cumpra com alguma coisa já existe essa garantia prestada que seja para pagamentos de salários em atraso, de segurança social, para o repatriamento das pessoas que estão no estrangeiro”.
Do programa constou ainda a realização de um “Speed Recruitment”, que é “um circuito de mini-entrevistas de cinco minutos, nas quais os candidatos, previamente selecionados, terão a oportunidade de se apresentar à empresa D’ACCORD. Esta foi uma forma de os participantes, cerca de 140, conhecerem “as vagas e de fazer uma inscrição ou uma apresentação pessoal”.
Para André Coroa foi “gratificante” a adesão à sessão, pois demonstra que “as pessoas realmente se pretendem informar mais e procurar uma possibilidade, uma vaga que possa existir em aberto”. “Começamos bem e isto motiva-nos para fazer outras noutros locais”, finalizou.
O painel de oradores contou com a participação de André Coroa, Mafalda Cunha, diretora Geral da AEBA, e Sofia Cruz, responsável pelo Recrutamento e Seleção da D`ACCORD.
Ao longo do ano, a D`ACCORD tem já previsto um plano de novas ações a realizar em diferentes cidades dirigidas às pessoas que se encontram à procura de emprego.
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