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Ano 2007

Um mar de emoções com Maitê Proença

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Um mar de emoções com Maitê Proença

 Uma divertida e descarada empregada dava as boas vindas às mais de 500 pessoas que enchiam por completo o grande auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, avisava que a peça que se seguia "não era grande coisa", "era confusa" e "maçadora", por isso aconselhava o público a aplaudir muito, para que a actriz ficasse feliz, e "pudéssemos todos ir embora o mais rapidamente possível".

Um mar de emoções com Maitê Proença

 Os noventa minutos que se seguiram foram tudo menos maçadores, o público aplaudia espontaneamente, com muitas gargalhadas e emoções à mistura. Foi este o ambiente vivido por mais de mil pessoas que se deslocaram à Casa das Artes de Famalicão, nas noites de quinta e sexta-feira, para assistir  à peça "Achadas e Perdidas", com a brasileira Maitê Proença no papel principal. 

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Pelo palco passaram mais de uma dezena de personagens, todas interpretadas por Maitê Proença e Derziê Luz, várias trocas de cenário, múltiplas imagens com modernas técnicas de vídeo e muita beleza. Falou-se dos medos das mulheres, das ambições dos homens, do futebol, da morte, do amor e da alegria. Foi um espectáculo, tal como afirmava Maitê, "feito para emocionar". Porque "quando o espectador não está às gargalhadas, está emocionado".

No final da peça, nos dois dias, Maitê Proença distribuiu autógrafos e sorrisos pelas várias centenas de admiradores, que esperavam ansiosamente a actriz, no foyer da Casa das Artes. Refira-se que este espectáculo, marca a estreia de Maitê Proença como autora, tendo e conta que surge de uma adaptação do seu livro "Entre Ossos e a Escrita", no qual estão reunidas as melhores crónicas que escreveu para a revista brasileira "Época", retratando a reflexão de si mesma e do quotidiano, com pitadas de humor, ironia, ternura e peculiar sinceridade.

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