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Ano 2010

Trofa incentiva instituições

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Muro de Abrigo e Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado receberam da Câmara Municipal da Trofa a placa que certifica a participação nos Territórios In. Capacitar as organizações para que sejam mais eficazes no reconhecimento dos recursos e mais abertas à participação de trabalhadores e utentes são os objectivos da iniciativa.

Incluir e incentivar são os dois grandes objectivos do projecto Territórios In, no âmbito dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, implementado em duas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho: Muro de Abrigo e Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado.

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Reflectir sobre a missão da instituição, definir objectivos de acção e conhecer as dificuldades de cada projecto foram alguns dos propósitos das duas instituições trofenses pioneiras na implementação desta iniciativa no concelho da Trofa e que receberam as placas de certificação pela mão da edil trofense Joana Lima.

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“A Câmara Municipal da Trofa tem que agradecer a estas instituições por terem feito este trabalho tão importante para a nossa sociedade, sobrepondo-se muitas vezes às instituições públicas, neste caso à Câmara Municipal, ao Governo, porque eles acabam por fazer um trabalho que nós devíamos fazer”, frisou Joana Lima, garantindo todo o “apoio logístico, físico, moral e financeiro, dentro das possibilidades” da autarquia para que estas e outras instituições “possam continuar a desenvolver o trabalho junto das populações”.

Em parceria com a Sol do Ave – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Ave, a autarquia trofense tem em curso o projecto Territórios In – Incluir e Incentivar e no âmbito desta parceria, e considerando os desafios que crescentemente se colocam às entidades de economia social, desenvolveu-se, desde o ano 2009, um processo de capacitação em duas IPSS do concelho da Trofa. A Muro de Abrigo e o Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado aceitaram o desafio.

“Todos os objectivos a que nos propusemos na reflexão e na procura de missão foram conseguidos e eu acho que foi muito bom para a direcção, composta por pessoas que não são formadas na área, que são pessoas voluntárias e que estão a trabalhar para bem da comunidade”, explicou Fátima Silva, presidente da Associação Muro de Abrigo.

Para além da formação, esta acção “funcionou também como uma forma de as pessoas se sentirem orgulhosas pelo trabalho na instituição em que participam”, adiantou Ana Araújo, assistente social da Muro de Abrigo. Com a ajuda das técnicas os membros das instituições, e em particular os da Muro de Abrigo, “tomaram consciência da missão e daquilo que se pretende verdadeiramente alcançar com esta instituição”, acrescentou.

Já para Carla Costa, directora técnica do Lar Padre Joaquim Ribeiro, que pertence ao Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado, esta iniciativa “foi muito importante”. “Isto para que as pessoas tivessem conhecimento da necessidade de implementarmos a qualidade, das necessidades que a instituição tem e de participarem para que estas necessidades sejam resolvidas em conjunto”, explicou.

Capacitar as organizações para que sejam mais eficazes no reconhecimento dos recursos e mais abertas à participação de trabalhadores e utentes são os objectivos da iniciativa que começa agora a ganhar mais instituições aderentes.

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