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Ano 2009

SOMAGUE diz que plataforma Maia/Trofa “não é rentável” na actual situação de crise

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 A construtora SOMAGUE, promotora da Plataforma Logística Maia/Trofa, considera que o projecto “não é rentável” na actual conjuntura mundial, pelo que decidiu abandona-lo até que as circunstâncias se alterem, disse hoje  fonte da empresa.

Para a SOMAGUE, “esta plataforma é um projecto com falta de rentabilidade no actual momento de crise mundial”, afirmou a fonte.

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plataformavalecoronadoNesse sentido, assegurou que a paragem do processo, hoje revelada à Lusa por fonte do Gabinete para o Desenvolvimento do Sistema Logístico Nacional (GabLogis), “não está relacionada com qualquer problema de capacidade da empresa”.

“O que se passou é que houve uma reanálise do projecto e foi considerado que, nesta altura, ele não é rentável”, frisou a fonte da construtora.

A Plataforma Logística Maia/Trofa tem um investimento previsto de 232 milhões de euros , dos quais 224 milhões são destinados à construção da plataforma e os restantes oito milhões para a construção dos acessos.

Segundo uma fonte do GabLogis, na sequência da posição da SOMAGUE “poderá ser necessário” encontrar um novo promotor para esta plataforma logística, admitindo também a escolha de um novo local para a sua construção.

A localização da Plataforma Logística Maia/Trofa situa-se no denominado Vale do Coronado, abrangendo terrenos da Reserva Agrícola Nacional, o que tem gerado alguns protestos de ambientalistas locais.

Nesse sentido, foi lançada, a 19 de Outubro de 2008, uma campanha contra a construção da plataforma naquele vale agrícola, liderada pela denominada rede de cooperação CONVERGIR, que envolve cerca de duas dezenas de associações de ambiente, urbanismo e ordenamento do território.

A Rede Nacional de Plataformas Logísticas, apresentada pelo Governo em Maio de 2006, envolve um investimento global de 1,7 mil milhões de euros.

A Plataforma Logística Maia/Trofa foi concebida para dar apoio logístico à Área Metropolitana do Porto, sendo também um complemento logístico ao Porto de Leixões.

A sua construção pretende dar um novo impulso ao desenvolvimento económico local e regional, através da reorganização dos fluxos logísticos provenientes da região litoral Norte de Portugal, da Galiza e da Beira Alta.

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