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Simulacro na nova variante testou meios de socorro

Uma colisão entre duas viaturas e um incêndio em zona florestal foram os cenários que serviram para os Bombeiros Voluntários da Trofa testarem a operacionalidade na futura variante à Estrada Nacional 14.

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Uma colisão entre duas viaturas e um incêndio em zona florestal foram os cenários que serviram para os Bombeiros Voluntários da Trofa testarem a operacionalidade na futura variante à Estrada Nacional 14.

Num exercício concertado com várias entidades da proteção civil, como o serviço municipal, e com a Infraestruturas de Portugal, responsável pela obra, a corporação contou com a participação de dezenas de bombeiros, que responderam ao pedido de intervenção dado pela sirene, que tocou cerca das 21h20 de 10 de maio.

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Chegados ao local, os operacionais encontraram duas viaturas capotadas com três vítimas encarceradas, fora da faixa de rodagem, no sentido Maia-Trofa, depois de terem caído de uma ribanceira. Do outro lado, também fora da via e em zona florestal, uma viatura em chamas também obrigou à intervenção dos bombeiros.

“Com este exercício pretendíamos testar toda a nossa resposta operacional e a capacidade em termos de empenhamento de meios, no caso de acontecer algum sinistro nesta infraestrutura”, começou por referir João Pedro Goulart, comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa.
Durante cerca de duas horas, foi possível “detetar algumas necessidades de aperfeiçoamento da resposta” dada pelos operacionais, mas “também de algum investimento noutro tipo de material, que até agora não era preciso”, assinalou.

Este exercício foi uma exceção numa empreitada da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal, que se foca, essencialmente, “nos simulacros para acidentes de trabalho”. Ainda assim, foi considerado pela empresa estatal “extremamente importante para testar os meios de socorro e a sua eficácia para quando a estrada estiver em funcionamento”, sublinhou Pedro Caetano.

Já em fase de conclusão, a estrada deve estar em funcionamento, segundo as previsões da Infraestruturas de Portugal, “no início de julho”. O simulacro aconteceu numa zona ainda em intervenção, onde ainda vão ser colocadas barreiras de segurança.

Num exercício em que também a população foi convidada a assistir, estiveram também presentes representantes da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, através do Comando Sub-Regional da Área Metropolitana do Porto, a GNR, a Polícia Municipal e elementos da construtora Gabriel Couto.

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