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Edição 555

Ser palhaço é ser médico da alegria

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A 19 de janeiro assinala-se o Dia Internacional do Riso e o NT foi saber o que sentem os palhaços quando fazem rir os outros.

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Se rir é o melhor remédio, então os palhaços são médicos e a sua especialidade a alegria. Estas personagens enchem de cor o imaginário de miúdos e graúdos e veem na felicidade dos outros um modo de vida. Por isso, quem ri e quem faz rir está de parabéns a 19 de janeiro, Dia Internacional do Riso. O NT decidiu não deixar a data passar despercebida e foi à procura de palhaços – na verdadeira aceção da palavra – para perceber o que move as pessoas a vestirem um fato XXL, a calçarem sapatos gigantes e a porem uma peruca e um nariz vermelho para arrancarem um sorriso aos outros.

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Bruno Maia criou o palhaço Pipo porque “precisava de trabalhar” e, como sempre gostou de crianças, decidiu enveredar por este ramo. É daquelas pessoas que “fica mais tempo a brincar com as crianças do que a falar com os adultos”. Está associado a uma empresa de animação de eventos e neles entretém os mais pequenos, que mostram mais interesse “no fingimento de histórias, na modelagem de balões ou no futebol, no caso dos rapazes”.
E não há mau humor que afete a performance do Pipo, porque “quando se veste o fato e se põe a maquilhagem, as tristezas e as contrariedades da vida desaparecem”, contou.
A atividade de palhaço é feita em part-time, mas se pudesse, Bruno Maia abraçava-a de segunda a sexta-feira, “nem que ganhasse metade” do que ganha com o emprego atual.
É o verdadeiro “amor à causa” que, por vezes, traz momentos ainda mais especiais, como foi aquele em que o Pipo visitou um hospital e teve oportunidade de conviver com as crianças”. “Estar com elas e vê-las a sorrir foi uma grande lição de vida”, confessou Bruno Maia.
palhaco diabruras
O palhaço Diabruras, personificado por João Paulo Carneiro, sente o mesmo. “Saber que contribuímos para que aquela pessoa recupere é um sentimento indescritível”, frisou.
E os adultos aderem à brincadeira ou não? Bruno Maia afirma que “depende” de pessoa para pessoa. “Há uns que se apartam completamente e outros que brincam mais do que as crianças”, acrescentou. O Diabruras, muito conhecido pela Trofa por participar em vários eventos públicos, também “tenta sempre incluir os adultos nas brincadeiras”.
Quanto às crianças que têm medo destas personagens, o segredo é ir com calma e explicar-lhes que “o palhaço é uma pessoa como outra qualquer e que apenas tem um fato colorido e maquilhagem”.
O trabalho de palhaço não é simplesmente pôr a máscara. Exige vocação e, acima de tudo, muita dedicação. Significa arrumar com todas as “máscaras” que colocamos no nosso quotidiano e não ter medo de expor as “debilidades” do Homem de uma forma divertida.

 

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