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Ano 2010

S. Romão do Coronado: “Continuam a existir muitas necessidades”

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Um ano depois das eleições autárquicas, o NT foi descobrir o que já foi feito e o que ainda falta fazer em S. Romão do Coronado, neste que é o último mandato de Guilherme Ramos como presidente da Junta.

Guilherme Ramos tem 17 anos de experiência autárquica na Junta de Fregeusia de S. Romão do Coronado. Este é o seu último mandato à frente do executivo, mas a vontade de continuar o trabalho desenvolvido é muita, mesmo “já tendo dado bastante à freguesia”. “Gostaria de terminar o mandato com a conclusão do projecto do edifício da Casa da Quinta, ao mesmo tempo que queria ver concluído o saneamento e abastecimento de água e o melhoramento de alguns passeios. Continuam a existir necessidades, mas já me daria por satisfeito se estas obras fossem concluídas”, confessou.

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O presidente da Junta enumerou “quatro lacunas que urge resolver na freguesia”: “A primeira é o abastecimento de água à parte alta da freguesia, onde a que existe é de má qualidade e as pessoas são fortemente prejudicadas”. Com a mesma urgência era preciso “acabar de construir o saneamento nessa zona e também em algumas franjas da freguesia onde ainda não existe”. Em terceiro lugar no leque das prioridades está “a construção de passeios ao longo das principais vias da freguesia, nas zonas mais urbanas e junto das escolas e serviços”, pois S. Romão do Coronado “é deficitário” neste tipo de obra. Finalmente, o edil romanense espera “apostar fortemente na Quinta de S. Romão como espaço de lazer, que pode dar resposta a um sem número de actividades”.

 

Quinta de S. Romão concluída “nos próximos dois anos”

“Felizmente”, no ano passado, a Junta de Freguesia conseguiu dar início à obra na Quinta de S. Romão e em 2010 pretende “dar mais um passinho para terminar a primeira fase”. “Acreditamos que nos próximos dois anos se consiga concluir esta obra extremamente importante para a freguesia”, atestou Guilherme Ramos. “Há dez anos”, os 70 mil metros quadrados da Quinta eram “uma mata”, mas “apesar dos poucos recursos”, a Junta “fez uma limpeza geral e vedou uma boa parte”. Actualmente, o espaço conta com um parque infantil (que não havia na freguesia), um ringue polidesportivo, um parque de merendas e o centro de dia da ASCOR (Associação de Solidariedade Social do Coronado).

Tratando-se de uma grande área que pode “servir todo o concelho”, Guilherme Ramos deixa um “desafio ao município”: “A Câmara pode apostar nesta valência, que é uma mais-valia para esta zona do concelho”. O autarca garantiu que vai “continuar a lutar para que, até ao final deste mandato, haja uma certa transformação”. “É um projecto a médio prazo, mas acredito que é possível evoluir um pouco mais”, asseverou.

 

Duas décadas de mudança

“S. Romão foi das freguesias que mais rapidamente cresceu no concelho da Trofa, tendo por isso características muito próprias”. Esta é a convicção de Guilherme Ramos, que fez uma retrospectiva do trabalho realizado. “Felizmente desde que estou na Junta de Freguesia praticamente tudo mudou: a Junta de Freguesia, as ruas, as escolas – foi construída uma EB 2/3 que não existia, embora a comparticipação da Junta fosse diminuta -, houve um desenvolvimento a nível dos transportes e, já a Trofa era concelho, foi possível construir um pavilhão gimnodesportivo”, enumerou. Mais recentemente, houve a possibilidade de “pôr em marcha a construção do saneamento básico em mais de metade da freguesia, bem como o abastecimento de água ao domicílio” e edificar a Casa Mortuária. “Não houve praticamente nenhum cantinho da freguesia que não tenha sido alterado para melhor”, garantiu o edil. Ainda assim, existem projectos que ainda podem ser “melhorados”, como a “Sede de Junta”. Uma das “falhas da freguesia” é a falta de salas de aula para o 1º Ciclo e o Jardim-de-infância, que “são mais do que há 20 anos, mas ainda em número insuficiente”.

Este primeiro ano depois das últimas eleições autárquicas serviu para “pôr em ordem o que ficou por terminar no mandato anterior”. “Quem anda nestas andanças compreende que o primeiro ano serve, essencialmente, para arrumar a casa e preparar as condições para nos próximos tentar avançar um pouco mais”, garantiu o autarca. Uma das dificuldades mais sentidas é a “manutenção da actual sede de Junta”, que é “manifestamente insuficiente” para as necessidades da freguesia. “Temos de deslocar já algumas horas de trabalho para um pequeno espaço que existe na Quinta de S. Romão. Fora do horário normal também temos recorrido ao centro do dia”, alertou o autarca, que gostava de ver solucionado o problema.

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