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Edição 636

S. Pantaleão e as suas festividades em 1924

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Na última crónica antes de entrar de férias, estando em pleno mês de agosto e, como até ao momento, se a memória não me falha, poucas foram as linhas que escrevi sobre a freguesia do Muro ao longo deste primeiro ano de publicações, a crónica desta semana será dedicada a esta freguesia do concelho da Trofa.
Na antiquíssima freguesia do Muro, celebrava-se S. Pantaleão e S. Cristóvão e na presente crónica será abordada a festividade em honra de S. Pantaleão no ano de 1924. Informa-se o estimado leitor que a primitiva capela em honra de S. Pantaleão foi supostamente construída no século XVII, surgindo a sua existência nas memórias paroquiais de 1758 com referências a uma grande festa que se realizaria em 10 de agosto.
As festas em 1924 celebraram-se a 9 e 10 de agosto, sendo as notícias parcas em apontamentos. Seria uma festa popular, organizada por gente humilde com orgulho na sua terra e nas suas origens.
Uma enorme salva de morteiros na inauguração das festividades que iria despertar os romeiros, perante a afirmação escrita no jornal é possível imaginar que vários seriam aqueles que viriam de fora para participar naquelas festividades. A Banda de Música de Ramalde iria tocar a tarde toda, durante a noite haveria o habitual fogo de artificio, o adro seria iluminado e haveria várias cantigas populares, certamente ao estilo de cantares ao desafio. No final daquela noite a soma impressionante de 150 foguetes iriam iluminar o céu e seria algo fantástico.
No dia seguinte, 10 de agosto, uma missa solene com sermão e a respetiva procissão, os momentos religiosos das festividades e por fim a Banda de Ramalde ia continuar a atuar para acompanhar a procissão.
Apenas dois dias de festas no Muro, mas era o realizar de um ato da identidade da freguesia do Muro que continua até ao presente.
A presente crónica é mais uma das outras dezenas de crónicas escritas ao longo deste primeiro ano de publicação esperando que sejam sempre do seu agrado quinzena após quinzena, agradecendo todo o apoio demonstrado que são incentivos a continuar com a missão de ajudar a contar a história das freguesias, da gente e da cultura do concelho da Trofa.

Facebook: josepedroreishistoriador

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