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Ano 2009

“Em S.Romão não pode haver romanenses de primeira e de segunda”

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 O tradicional churrasco, a música popular e as bandeiras socialistas voltaram à rua para mais uma festa popular do PS. Em S. Romão do Coronado cerca de 500 pessoas, segundo dados da organização, manifestaram o apoio ao candidato socialista à Junta de Freguesia Rui Damasceno e a Joana Lima, candidata à Câmara Municipal da Trofa.

“Romanenses de primeira e romanenses de segunda” é algo que Rui Damasceno, candidato pelo PS a S. Romão do Coronado, não quer ver se vencer a presidência da Junta de Freguesia nas próximas eleições autárquicas. Para o candidato, o povo de S. Romão “é um povo humilde e de trabalho que precisa de respeito”. Tendo “as pessoas sempre na linha da frente”, Damasceno compromete-se a trabalhar para o desenvolvimento de S. Romão e, nesse sentido, estender o saneamento básico e a água a toda a freguesia é uma das prioridades do candidato socialista. “Não pode haver locais em S. Romão sem o mínimo de condições, temos que dar prioridade a essas pessoas e colocar água e saneamento em toda a freguesia”, defendeu. A construção de jardins-de-infância e a recuperação das fontes e lavadouros da freguesia são outras das pretensões de Rui Damasceno, a par da construção da zona ribeirinho de S. Romão do Coronado, que “será zona que vai desde a Igreja até à Gondã”. “Essa zona terá que ter uma ciclovia, passeios e terá que ser construída conjuntamente com S. Mamede do Coronado, em que as duas freguesias unidas possam criar uma zona muito interessante, para que possamos caminhar com segurança e percorrer o rio que hoje está morto e é preciso dar vida a esse rio”.

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A questão do saneamento básico e da água também foi levantada pela socialista que lamentou o facto de “metade de S. Romão do Coronado não ter saneamento e água pública” e garantiu que com um executivo camarário socialista as taxas de saneamento “terão um desconto de 50 por cento”. “Podemos descer as taxas, temos é que poupar”, asseverou.

Garantindo que “a variante rodoviária à EN14 vai ser uma realidade tal e qual foram as outras obras do Governo Socialista”, Joana Lima enfatizou a necessidade de colmatar a deficiência das acessibilidades no concelho. “Queremos ligar S. Romão e S. Mamede à A3, queremos fazer um novo acesso à auto-estrada que liga Valença ao Porto”, adiantou.

Não deixando de poupar críticas ao executivo camarário sobre a questão do PDM e dos Paços do Concelho, a socialista apontou ainda o dedo aos lançamentos das primeiras pedras das obras de requalificação de algumas escolas do concelho. De acordo com a candidata, o “dinheiro para as escolas é do Governo” e “a Câmara está usar esse dinheiro para fazer campanha eleitoral”.

 

Joana Lima exige resolução do problema da Savinor

A candidata socialista levantou ainda o “problema da Savinor”, referindo que o PS não exige o encerramento da empresa, mas o seu cumprimento da legislação para afastar os odores da população de Covelas e S. Romão do Coronado, as freguesias mais afectadas. “Sei que a Savinor tem tecnologia de ponta para resolver os seus problemas, vão ter que usar os filtros para podermos eliminar definitivamente os odores que tanto incomodam os romanenses e não só”, exigiu. A candidata garante que a intenção “não é fechar a Savinor”, mas “no caso de não se resolver o problema, a Câmara Municipal irá ter uma atitude activa para que esse assunto seja resolvido de uma vez por todas”.

Rui Damasceno responde a críticas do PSD

À margem da festa popular do PS, Rui Damasceno não poupou críticas ao presidente da autarquia e, em resposta às palavras proferidas por Bernardino Vasconcelos e Modesto Torres no Bike Tour de S. Mamede Coronado no dia 30 de Agosto, o candidato responde: “não admito que o sr. Presidente da Câmara da Trofa trate os romanenses como ele tratou, sou uma pessoa responsável e honesta, ando de porta em porta a mostrar às pessoas aquilo que queremos fazer para S. Romão e isso eu não vou parar”. Rui Damasceno vai mais longe e diz que “não admite que lhe chamem arruaceiro”. “Não admito que me chamem arruaceiro, porque não o sou e nunca o fui, não aceito que digam que somos vendedores de promessas”, ressalvou.

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