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Primeiras baterias de longa duração de fluxo de ferro a chegar a Portugal vão para a Falual

A empresa portuguesa Goldbreak, de Vila Nova de Famalicão, anunciou a chegada a Portugal, e à empresa Falual, das “primeiras baterias de longa duração de fluxo de ferro para aplicações à escala industrial e de serviços públicos”.

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A empresa portuguesa Goldbreak, de Vila Nova de Famalicão, anunciou a chegada a Portugal, e à empresa Falual, das “primeiras baterias de longa duração de fluxo de ferro para aplicações à escala industrial e de serviços públicos”.

“Contribuir para acelerar a implementação de tecnologias de energia limpa” é o compromisso assumido pela Goldbreak, especializada no armazenamento e produção de energia, traz para Portugal.

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Em comunicado, a empresa de Famalicão deu conta de que “as duas primeiras unidades” chegarão ao porto de Leixões, previsivelmente, a 11 de abril, e seguirão para a Falual, na Trofa, onde a Goldbreak vai instalar uma central de produção fotovoltaica.

A aposta resulta de uma “parceria” firmada com a norte-americana ESS Tech, um dos principais fabricantes de sistemas de armazenamento de energia de longa duração.
“Entre as várias soluções inovadoras para responder à necessária transição energética, substituindo fontes primárias fósseis por renováveis, o armazenamento é fundamental para reduzir ao mínimo a perda de excedentes de produção de energia não consumida no momento em que as fontes estão disponíveis, como o sol, o vento, a água e outras fontes intermitentes”, destacou António Queirós, sócio-gerente da Goldbreak.

Alternativas às baterias de lítio e destinadas “a grandes consumidores de energia”, estes acumuladores “possibilitam o armazenamento de energia elétrica em segurança, disponibilizando-a por longos períodos, sem limite de ciclos e a baixo custo”. “Garantem a disponibilidade de energia até 12 horas, permitindo a otimização dos investimentos em produção de energia de fontes renováveis, uma vez que permitem estabilizar o abastecimento de energia elétrica, reduzindo a perda de excedente e transferindo a energia verde dos períodos em que as fontes renováveis e intermitentes estão disponíveis para fases do dia sem produção”.

A Goldbreak garante que este tipo de baterias não tem “impacto ambiental”, uma vez que recorre “a elementos abundantes na natureza”, como a água, o sal e o ferro. “A sua recolha é completamente inócua em termos ambientais e, embora a sua vida útil seja superior a 20 anos, a sua eliminação é igualmente inofensiva ambientalmente”, assume a empresa.

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