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Presidente da Cruz Vermelha na Trofa para impulsionar “Cartão Dá” (c/ vídeo)

O presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, esteve na Trofa, para assinar o protocolo que impulsionará o “Cartão Dá”, modalidade de apoio alimentar, que se caracteriza pela atribuição de um cartão com 50 euros para aquisição de bens essenciais.

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O presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva, esteve na Trofa, para assinar o protocolo que impulsionará o “Cartão Dá”, modalidade de apoio alimentar, que se caracteriza pela atribuição de um cartão com 50 euros para aquisição de bens essenciais.

É considerado o futuro do apoio alimentar aos mais necessitados, até pelo fenómeno da globalização e das diferenças culturais que caracterizam a população. O cartão Dá, que nasceu fruto de uma parceria com a SONAE, é uma das respostas que se podem encontrar na delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Através de um cartão, os beneficiários conseguem fazer a gestão doméstica, escolhendo os produtos alimentares que mais se adequam à sua dieta, num supermercado Continente.

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Sustentado até agora por mecenas, este novo modelo de apoio foi impulsionado com a assinatura de um protocolo com a Câmara Municipal da Trofa, momento ao qual António Saraiva, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, não quis faltar.

“É, sem dúvida, um bom exemplo que tem, seguramente, possibilidade de ser aplicado noutros concelhos, porque as câmaras, com estas novas competências que o Governo lhes delegou, têm uma maior proximidade e conseguem referenciar os casos que, de facto, necessitam desta ajuda mais direcionada, porque, apesar de sermos um país com a dimensão que temos, não deixamos de ter especificidades e, por exemplo, a realidade do Algarve é diferente da de Bragança”, assinalou o responsável.

Face ao que diz ter sido um “sucesso bastante relevante” de um modelo que permite “a gestão eficiente de recursos humanos e materiais”, a presidente da Cruz Vermelha da Trofa, Daniela Esteves, considera que este protocolo com a Câmara Municipal permite “chegar a mais famílias”.

Vinte e cinco mil euros é a verba atribuída, anualmente, pela autarquia trofense para este projeto, que dará para carregar 500 cartões com 50 euros. Paralelamente, continuará a ser dada assistência alimentar convencional, em forma de cabazes, a cerca de mil pessoas, todos os meses.

Do périplo que tem feito pelas várias delegações da Cruz Vermelha do País, desde a tomada de posse há cerca de nove meses, António Saraiva não escondeu os bons indicadores que retirou da passagem pela Trofa. “Não vou esconder que nem tudo está bem e que, das 159 delegações, umas encontram-se em melhor situação que outras e se uma das nossas missões é ajudar quem nos ajuda, virando-nos para dentro, também é através destes bons exemplos que a Trofa apresenta, que podemos decalcar e ajudar aquelas que estão menos bem”, frisou.

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