Trofa
Porto dentro de 2 horas, Lisboa em 5 ou 6 horas: esta é expetativa da REN para abastecimento de energia nos setores priorários

“Quando isto acontece recorremos ao black start”, explica o administrador da REN. Ou seja, “progressivamente e de forma gradual e cuidadosa, vamos acrescentando consumos e produção na rede”. Isso “tem de ser feito de forma paciente”, para que não haja desequilíbrios, se não vem tudo a baixo – “Isso aconteceu-nos várias vezes nas várias várias tentativas de restabelecimento ao longo da manhã”, refere.
“Neste momento, estamos a tentar recuperar a energia em várias zonas, uma a partir da central da Tapada do Outeiro, que arrancou depois de várias tentativas, e temos várias subestações da REN na zona do grande Porto e também a central do Torrão [a funcionar]”.
“A normalização total é mais difícil de prever”, afirma João Faria Conceição, sublinhando que neste momento estão a tentar abastecer os serviços prioritários, como forças de segurança, hospitais, estruturas de abastecimento de água, transportes, etc.
“A expetativa é chegar à zona do Grande Porto dentro de 2 horas. A Grande Lisboa vai demorar mais tempo – vamos tentar através da central de Castelo de Bode e também já temos ligação com Espanha. Temos que ir ligando centrais, de forma sustentada, e evitar que Lisboa não provoque nova baixa. A nossa expetativa é que Lisboa possa estar ligada, pelo menos no que diz respeito a consumos mais prioritários, dentro de 5 a 6 horas”
“Não podemos correr risco de deitar tudo a perder e voltar tudo para trás.”