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PCP exige fiscalização a operadores da rede Unir

Em comunicado, os comunistas consideram premente que os operadores da rede de transportes públicos rodoviários procedam “aos ajustes e acrescentos necessários à mobilidade das populações” e “cumpram os direitos dos motoristas”.

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Com o intuito de “avaliar o funcionamento da rede Unir”, o PCP esteve reunido com a Área Metropolitana do Porto (AMP), a quem exigiu esforços no sentido de proceder, rapidamente, a uma “fiscalização” aos serviços contratados, para, entre outras medidas, “garantir a publicação dos horários em toda a rede e o respeito pelo seu cumprimento”.

Em comunicado, os comunistas consideram premente que os operadores da rede de transportes públicos rodoviários procedam “aos ajustes e acrescentos necessários à mobilidade das populações” e “cumpram os direitos dos motoristas, nomeadamente em matéria de respeito pelo horário de trabalho, salários e condições de trabalho, salvaguardando que são cumpridos os períodos de folgas e descanso legalmente previstos”.

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“Em resultado de todo este processo, a implementação da rede UNIR tem sido marcada por problemas. Em boa medida, pode dizer-se que os problemas verificados são muito maiores que os esperados. Desde logo, o não cumprimento dos dois grandes desígnios subjacentes às transformações em curso nos transportes públicos: o reforço da oferta e a diminuição do custo. Contrariamente ao expectável, houve supressão de ligações e até aumento dos preços, com o fim de descontos para reformados nos bilhetes ocasionais”, refere o partido, que da reunião com o presidente do Conselho Metropolitano do Porto, saiu com “a perspetiva de implementação do sistema de fiscalização durante o verão”.

O PCP sublinhou também os problemas associados às “condições de trabalho dos motoristas”, sublinhando que há operadores a recorrerem “às 15 horas de disponibilidade diária” daqueles trabalhadores, assim como alguns “a trabalhar sete dias por semana”, com “falta de espaço de descanso e acesso a casas de banho”. Entre outras situações, o partido referiu “o não pagamento de trabalho extraordinário de acordo com a Lei” e “situações de alojamento indignas com responsabilidade de empresas operadoras”, como casos “em que o operador colocou nove motoristas em apartamentos T2, cobrando a cada um 200€ por mês para alojamento”.

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