Edição 563
Participantes dão nota positiva à Feira Anual
Durante os quatro dias de Feira Anual da Trofa foram muitos os animais que participaram em diferentes provas e que puderam ser admirados por todos aqueles que visitaram o certame.
No meio equestre, a Coudelaria Manuel Maia Correia conquistou os três prémios: Campeão dos Campeões, Melhor Criador e Melhor Apresentador. Manuel Maia Correia afirmou que o prémio foi importante, “porque é a consagração de 40 anos da criação do Cavalo Lusitano”. Manuel Maia Correia foi considerado o Melhor Criador e já não sabe “quantas vezes” ganhou “este título na Trofa” mas “tão completo como este ano é a primeira vez” o que significa que “tem vindo em crescendo” a sua “dedicação à criação do cavalo Lusitano”. “Sinto-me muito feliz com esta consagração”, avançou Manuel Maia Correia”. Andreia Amaral da Equestrian Events afirmou que o balanço foi “o mais positivo possível”. A Feira Anual da Trofa recebeu pela primeira vez a Prova da Vaca e, diz Andreia Amaral, “foi uma mais-valia, porque trouxe mais gente” que queria ver a prova e “correu muito bem”. Embora “o ano passado o tempo estivesse melhor, este ano correu melhor, porque a prova da vaca trouxe mais gente e mais curiosos”, referiu a representante da Equestrian Events.
Dos cavalos passamos às vacas. O 14.º Concurso da Raça Holstein Frísia deu a conhecer a Vaca Grande Campeã, que veio do Encanto Natural de Poiares, Ponte de Lima. O seu criador, Norberto Gonçalves, confidenciou que esta vitória “foi um dos momentos mais altos” que sentiu. Depois de já ter tido a Vitela Grande Campeã, este ano foi a vez da Vaca Grande Campeã. Para isso é necessário “muito trabalho, muita dedicação e muito amor aos animais, porque se não tiverem carinho e amor aos animais não conseguem fazer estas Vacas Campeãs”. As alterações também lhe agradaram, porque o “espaço ficou mais cómodo”, uma vez que “os animais ficam mais à volta da pista” e “o piso não é tão escorregadio como era lá dentro”. “Em termos de condições está para melhorar”, completou Norberto Gonçalves. Giuseppe Beltramino, juiz do concurso da raça Holstein Frísia, veio de Itália para escolher a Vaca Grande Campeã, sendo que a escolhida é “muito boa, correta e balanceada”. Sobre este concurso da Feira Anual da Trofa, o juiz gostou “de ver muitos jovens, muita amizade e um bom ambiente”. Ainda que a “indústria leiteira” esteja a passar um momento difícil com a queda do preço do leite e os criadores não tenham motivos para estar felizes, “esta semana estiveram juntos e num belo ambiente de amizade, pensando mais na seleção dos animais como genética e técnica do que nos preços do leite”. As vacas que apreciou na FAT “são muito boas” e “as melhores três ou quatro de hoje podem ir a todos os concursos da Europa e serem bem classificadas”, sublinhou o juiz. António Torres, de S. Tomé de Negrelos e criador da raça Barrosã, já é habitual vir à FAT como participante e considerou “que o certame está a ficar “uma feira de alto nível a comparar com Santarém”, sendo que “ esta era simplesmente um concurso pecuário no primeiro sábado de março” e agora tem “vários dias de festa e tem crescido de ano para ano”. “Há sempre alguma coisa que falha”, diz, mas a organização está “a trabalhar muito bem e está a enriquecer isto”, referiu António Torres. António Sá Padrão, da Comissão dos Agricultores, mencionou que a FAT “tem melhorado de ano para ano, tem mais animais, mais qualidade e mais quantidade”. E melhorar continua a ser o objetivo “para trazer mais gente à Trofa que é isso que nos interessa”, explicou António Sá Padrão. Quanto às alterações feitas à estrutura da Feira, o representante da Comissão dos Agricultores acha que “foi bom tirar o gado do mercado” por duas questões: “primeiro porque não era sítio de se ter lá gado” e assim “puseram-se lá outras coisas importantes”, explicou António Sá Padrão. E quanto a alterações, a Cooperativa dos Agricultores já sugeriu, no que diz respeito às raças autóctones, que “em vez do gado estar em ‘U’, em duas filas, pôr-se numa só para o povo ter mais largueza, para andar mais à vontade”. Uma alteração com a qual o presidente da Junta de Freguesia de Bougado, Luís Paulo, está de acordo. Para Vítor Maia, da Cooperativa dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso e Trofa, a participação na Feira Anual da Trofa é “sempre positiva” e quanto às alterações que o espaço sofreu tornaram-no “mais funcional para os criadores e para o próprio concurso”. “Queria sensibilizar todos os consumidores para optarem por produtos nacionais. Isso é bom para as empresas nacionais, para a economia nacional e é bom para o país. No fundo é bom para todos nós”, apela Vítor Maia. Depois de terminada mais uma edição da Feira Anual da Trofa, para os participantes o balanço é positivo, mas, como há sempre pormenores a acertar, já se pensa no que pode ser melhorado na próxima edição.
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