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Edição 563

Paróquias de Bougado oraram ao Senhor por 24 horas

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Na Igreja Matriz de Santiago de Bougado e na Capela de Nossa Senhora das Dores, em S. Martinho, a comunidade foi convidada a participar numa jornada de oração e penitência. Durante 24 horas, as paróquias promoveram o encontro com o Senhor.

O desafio foi lançado pelo Papa Francisco e as paróquias de Santiago e de S. Martinho de Bougado abraçaram-no. Durante 24 horas, nos dias 5 e 6 de março, as portas da Igreja Matriz de Santiago de Bougado, pelo segundo ano consecutivo, e a Capela de Nossa Senhora das Dores estiveram abertas a todos aqueles que quiseram participar na jornada de oração e penitência.
Dar expressão à “necessidade da oração” foi a mensagem deixada pelo Sumo Pontífice, que falou da “misericórdia” como antídoto para o que chama de “globalização da indiferença”. Em Santiago de Bougado, esta iniciativa é considerada “frutuosa”. O pároco Bruno Ferreira salientou que “esta jornada é um momento muito importante que se vive na comunidade e que foi dignamente preparada e acompanhada por todos os movimentos da paróquia”. “É um momento de intimidade das pessoas com o Senhor, de encontro com Jesus e com possibilidade de reconciliação”, sublinhou em declarações ao NT.
Bruno Ferreira relembrou o sucesso da atividade em 2015 e ao início da jornada esperava a mesma adesão das pessoas “mesmo nas horas mais difíceis”. “Mesmo com mau tempo, as pessoas aparecem. Isso significa que é Jesus que nos chama”, acrescentou, sem deixar de agradecer “a todos aqueles que, na comunidade, colaboram na organização desta iniciativa, de modo a proporcionar a todas as pessoas este momento belo de oração”.
O pároco frisou ainda a importância de “experimentar mais a misericórdia do Senhor”, sobretudo no quarto domingo da Quaresma, o domingo da Alegria, cujas leituras das eucaristias relevaram “o perdão de Deus”.

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Já na paróquia de S. Martinho de Bougado coube a cada grupo paroquial a dinamização de cada hora. O pároco Luciano Lagoa salientou a presença de “muitos jovens e crianças”, em horas “um bocado desusadas”, como foi o caso dos “escuteiros às 5 horas e os grupos de jovens às 2 e às 3 horas da manhã”. “Toda a catequese, por anos, esteve presente diante do Senhor, em ambiente de oração, com bastante entusiasmo e devoção. Foi uma jornada bem conseguida e uma experiência muito forte de encontro com o Senhor Jesus Cristo”, reforçou.
Quanto ao momento de oração, Luciano Lagoa afirmou que este é “uma ocasião para meditarmos um pouco na misericórdia de Deus e dentro deste espírito também meditarmos nesta proximidade do Senhor à nossa vida”. “Para nós, cristãos, esta proximidade do Senhor na nossa vida reflete-se no sacramento da eucaristia, onde dizemos que Cristo está realmente presente nas espécies do pão e do vinho consagrados”, terminou.

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