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Edição 561

Para quando a entrega dos “Parques” aos trofenses?!!

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No dia 19 de novembro de 2015, inaugurou-se uma das Obras mais emblemáticas, na requalificação do centro da nossa cidade.
Com muita festa à mistura, concertos com figuras públicas nacionais e discursos de regozijo, festejou-se o facto de se devolver este espaço aos Trofenses, afirmando-se que finalmente o “Nosso” parque, após atrasos, insolvências, aberturas parciais e muitos ses, estava “terminado”.
Procurei então visitá-lo! Estacionar… Nada mais simples… Possui um parque de estacionamento com um número apreciável de lugares e com as pequenas retificações realizadas na sua entrada, o seu uso torna-se agradável e facilitado.
Após o estacionamento, começam as dificuldades… Dificuldades numa Obra NOVA ???
Começamos por encontrar dois dos acessos do estacionamento ao piso superior vedados por fita sinalizadora da polícia há longa data. Será que tivemos algum crime que leve ao impedimento do seu uso? Pelo que pude apurar não. Na realidade os dois acessos encontram-se vedados por não se encontrarem aptos ao seu uso. Inacabados, vandalizados ??? Não se resolve!
Mas existe um acesso, leia-se bem, UM que até funciona, (por escadas), pena é que se levarmos crianças numa cadeira de bebé ou um familiar com mobilidade reduzida, temos que os confrontar com a descriminação de que não podem subir. Elevadores estavam previstos, estarão montados, pressuponho, mas pelo que sei nunca funcionaram, três meses passados.
Somos obrigados a utilizar a rampa de entrada automóvel para que estes (bebés e pessoas com mobilidade reduzida) possam deixar de ser excluídos e sentirem-se como trofenses (de 2º, é certo, porque só contrariando as regras de segurança e a sinalética existente, o podem ser).
Subimos à superfície, … Mas, constatamos o que ainda falta concluir:
A concha acústica que estava a ser montada, mantêm-se por concluir três meses após a inauguração. A rotunda do “catulo” continua a aguardar pela peça que iria marcar e embelezar o orgulho trofense. O espaço de cafetaria continua fechado e os serviços da câmara que seriam transferidos para o Fórum Trofa XXI continuam sem poder ocupar os referido espaços. Afinal a obra continua a ser do empreiteiro e não dos trofenses!
Mas a Obra não foi inaugurada e estava “concluída”? Três meses não são suficientes para os trabalhos de “pormenor” que faltavam? Quantos meses mais serão necessários para que verdadeiramente se CONCLUA A OBRA. Incapacidade de quem?
Mas isto hoje já não é tema, até porque a Obra foi inaugurada e bem sabemos que este executivo camarário é absolutamente contra, a saber pelo passado em que era oposição, às inaugurações sem as obras estarem concluídas.
Pois mas no passado não era este parque… 0 Parque das Azenhas é que foi inaugurado sem estar pronto, nada que se pareça com este caso!
Nesse, a obra só esteve parada ou “a passo” de 10 de janeiro a 28 de novembro (10 meses). E as cheias sucedem-se. Permitam-me que seja ainda mais acutilante: A culpa deve morrer solteira?
A que se deve o facto de deixarmos este projeto valorizado pela maioria dos trofenses como promotor de saúde e bem-estar, cair ao abandono. São as cheias? Mas quais foram os pareceres dos técnicos? O que defenderam os diferentes intervenientes políticos neste processo? Era previsível em sede de projeto estas devastações?
Temos questões sem resposta, com um silêncio ensurdecedor por parte de quem governa os nossos destinos. É altura de fazermos ouvir a nossa voz e exigir a clarificação deste dossier, responsabilizar quem tem que ser responsabilizado e achar soluções para que como alguém afirma e eu subscrevo: “Não abandonem o parque das Azenhas”.
Para quando a entrega dos “Parques” aos Trofenses?

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