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Edição 660

Os Rostos da Conquista

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Ainda era criança, mas quis fazer parte do movimento trofense que rumou a Lisboa, a 19 de novembro de 1998, para ir buscar o concelho. Ao NT, Eloísa Azevedo descreveu quais foram os momentos que lhe ficaram tatuados na memória. Assim como Eloísa, outros trofenses deram o seu testemunho ao longo desta edição do NT.

“Eu tinha 12 anos. Lembro-me de querer muito ir e ter medo que os meus pais não me deixassem, portanto foi uma alegria enorme quando soube que tinha no Rancho Folclórico da Trofa. Trajamo-nos lá em Lisboa e fizemos um desfile com a música dos instrumentos. Cantamos muitas vezes o hino. Não tenho conta de quantas vezes o cantamos. Estávamos todos animados e confiantes de que o título viria connosco. Não tenho noção da quantidade de horas que lá estivemos, mas foi uma espera desesperante. De volta e meia, ouvia-se um zumzum de que já éramos concelho, mas afinal não. Ainda não era daquela vez. Ao anoitecer começaram a vir à janela a acenar e todos gritavam contentes , mas afinal ainda não.
Quando, finalmente, soubemos que o título era nosso foi uma explosão de alegria indescritível. Uns choravam compulsivamente, outros riam, outros gritavam Trofa, outros cantavam o hino. Não há palavras para descrever o friozinho que se foi sentindo na barriga e a ansiedade. E no final, o arrepio por um momento há muito aguardado.
Era pequena na altura mas foi, é e sempre será um momento inesquecível. A chegada à Trofa também foi um momento arrepiante, pois estavam todos na rua a acenar de felicidade como em forma de agradecimento por lá termos ido buscar o que tinha de ser nosso.

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