Ano 2009
Oposição de Guidões lembrou necessidades da freguesia
À semelhança de Assembleias anteriores, a oposição guidoense voltou a alertar o executivo para os problemas que subsistem na freguesia. Atanagildo Lobo, membro eleito pela CDU, iniciou o período antes da ordem dia abordando “um problema de canalização” no Alto do Cerro, que “junto à rua faz transportar grandes quantidades de água quando chove muito”.
Um poste telefónico “preso por um arame” e que se encontra na iminência de cair e a situação das placas toponímicas foram outras questões levantadas pelo membro comunista, assim como o “problema” da estação de elevação e bombagem de dejectos no lugar do Bicho. “É um problema que exigirá uma fiscalização muito apurada”, alertou Atanagildo Lobo, lembrando que pequenas fissuras serão suficientes para “libertar os gases produzidos e serem prejudiciais à saúde da população”.
Bernardino Maia, presidente da Junta de Freguesia, partilhou do descontentamento e reconheceu que é “um reparo que tem de ser feito” pela Junta. Relativamente ao problema das placas toponímicas, o líder do executivo afirmou que terá de ser aplicado outro tipo de material. “Pensamos na reparação das que estão afectadas e terá de ser feita uma requalificação total”, concordou.
Atanagildo Lobo considerou ainda que “a freguesia ficou muito prejudicada com a doação do terreno à Associação de Reformados da Trofa”. “Defendemos um projecto que resolva as necessidades da nossa terra, esperamos que o terreno seja devolvido, porque é um grande prejuízo para as nossas populações, sobretudo as mais humildes”, frisou.
Também Joaquim Ferreira, do Partido Social-Democrata, enumerou alguns problemas que persistem na freguesia, entre vários outros, a falta de sinalização e de infra-estruturas de base, a falta de água potável e o terreno “abandonado” no Lugar de Vilar e a necessidade da requalificação da Rua Francisco Assis.
“O que foi feito até agora por este executivo tem sido feito da forma que entendemos ser a melhor e fazemos aquilo que nos é possível”, respondeu Bernardino Maia.
Já no período da ordem do dia, Joaquim Ferreira questionou o executivo sobre a situação da Capela Mortuária, relativamente ao seu estado de execução, pagamento e financiamento. Em resposta, o edil guidoense referiu que “está em acabamento a parte exterior” e justificou que devido à “falta de capacidade financeira” não havia condições para acabar com a obra e que o executivo “decidiu ficar-se pelos arranjos exteriores”. Sobre o financiamento da obra, o presidente da Junta afirmou que o executivo ainda não possui essa garantia, mas espera que “venha algum dinheiro”.
Por sua vez, Atanagildo Lobo reclamou das despesas do executivo relativas à limpeza do campo de futebol do Guidões FC, que “não é proporiedade do clube, mas da Câmara Municipal”. “Não parece justo estarmos a participar despesas de um terreno que não é nosso”, considerou o membro da CDU.
Bernardino Maia justificou que “o Guidões FC é uma associação de Guidões e todas as associações recorrem à Junta para determinados subsídios que existem”. “Temos dado o sim dentro das nossas possibilidades”, afirmou o autarca, esclarecendo que a limpeza é relativa “apenas aos balneários e não ao campo”.
No período em que foram debatidas as actividades e contas do executivo relativas a 2008, Atanagildo Lobo referiu que “a taxa de execução continua a ser baixa” e que o relatório “não traduz aquilo que são consideradas as prioridades da freguesia”.
Também Joaquim Ferreira levantou críticas ao documento, onde “deveria estar mencionada a obra da Capela, pelo menos o que foi feito em Dezembro, mesmo que não tenha sido pago”.
“Devia estar mencionada a obra da Capela Mortuária, indicando o grau de execução e o valor monetário que corresponde ao trabalho executado”, referiu.
Colocados a votação, as actividades e contas de 2008, a execução anual do PPI de 2008 e a primeira revisão ao orçamento de 2009 mereceram oito votos favoráveis, cinco do PS e três do PSD, e uma abstenção da CDU.
No período de intervenção do público, Rafael Silva alertou o executivo para o estado do pavimento da Rua das Devesas, que “ia ser arranjada, mas o que não aconteceu até à data”.
“Deve ser a rua mais vergonhosa que existe em Guidões, nem uma ambulância lá passa”, criticou o guidoense, apelando o presidente da Junta para lá colocar “qualquer coisa para tapar aqueles buracos”.
Em resposta, Bernardino Maia desdramatizou a situação, dizendo que ele próprio lá passou e “passou bem”. O autarca reconheceu, no entanto, que a rua está “fraca”, mas que “tem sido cuidada pela Junta”. “É uma rua que tem de ser alargada e repavimentada e está a ser tratada como as outras ruas, na altura própria”, rematou o edil.
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