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Opinião: “Metro para a Trofa: já se vê uma luz ao fundo da linha!”

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Na semana em que se assinala o vigésimo primeiro aniversário da última viagem de comboio no Muro, na antiga linha estreita, recebemos uma notícia muito positiva e animadora por parte do Governo do Partido Socialista.

Através de uma entrevista a um órgão de comunicação social, o Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro anunciou a vinda do Metro até à Trofa. Acredito que podemos encarar este anúncio com satisfação, foi assim que pessoalmente o fiz, até porque na Trofa todas as grandes obras públicas vieram pela mão de Governos do PS. Foi assim com a nova estação ferroviária, está a ser com o novo centro de saúde, a variante à N14 e será assim com o Metro. No entanto, compreenderei todos aqueles que mantenham as suas reservas até a obra estar efetivamente no terreno. Este não é um dossier simples, e a história faz questão de nos recordar as promessas não concretizadas.

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Reafirmo que esta notícia pode ser encarada com satisfação e otimismo por parte dos Trofenses, em particular pelos Murenses, porventura os que mais sofrem há duas décadas com a escassa, ou quase inexistente, alternativa ao comboio. Este problema causou um enorme prejuízo ao desenvolvimento de todo o território, mas em particular à qualidade de vida da população. Após muitos avanços e recuos, indefinições e incertezas, está tomada a decisão política de se avançar finalmente com esta obra, fundamental para que toda a região seja mais coesa e desenvolvida. Qualquer território ou região que tenha uma rede alargada e eficaz de transportes públicos, uma rede sustentável que contribua para o combate às alterações climáticas, será inevitavelmente um território ou região mais forte e mais competitiva.

Entraremos agora na fase final e determinante deste importante dossier. Pelas notícias que fomos recebendo nos últimos tempos o que está previsto é um modelo misto; metro convencional e metroBus. Até à zona da Serra, na freguesia do Muro, o metro virá no seu modelo convencional, sobre os carris, aproveitando o antigo canal, que na maioria do seu traçado está apto a receber estes veículos. Da freguesia do Muro até ao centro de São Martinho, teremos um modelo diferente, em metroBus, tecnicamente designado BRT (Bus rapid transit), que circulará em faixas de rodagem exclusivas, não sofrendo os impactos do tráfego rodoviário.

O Partido Socialista da Trofa não coloca qualquer entrave a este modelo misto, que assegura um transporte rápido, eficiente e sustentável.

No entanto, o Partido Socialista defende que este trajeto, ainda por definir, percorra o núcleo urbano central da cidade da Trofa, onde residem milhares de pessoas. O trajeto que o PS Trofa defende deve atravessar a zona dos Paços do Concelho, o Parque Nossa Senhora das Dores, a Alameda, passando assim pelo centro da sede do concelho. Este trajeto permitirá que as pessoas estejam mais próximas dos serviços ali localizados, como por exemplo a repartição das finanças, a conservatória do registo civil, o centro de saúde, os correios, a Câmara Municipal, a Academia Municipal, as escolas, tal como todo o comércio local ali existente. Defendemos igualmente que tenha como destino final a estação ferroviária da Trofa, permitindo assim a conexão a diferentes destinos. Qualquer outra solução, que não assegure a proximidade, facilidade e rapidez de acesso da população a este transporte público, ficará gravada para sempre como uma solução desastrosa e incapaz de responder à verdadeira utilidade do metro: servir os Trofenses.

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