Ano 2008
O muro da discórdia em Santiago
Um muro construído, recentemente, na rua de Santiago em Cidai, está a causar algum descontentamento nos moradores, que afirmam que é impossível o cruzamento de viaturas ligeiras e da passagem do autocarro, que ali passa, diariamente.
A questão foi levantada por Sérgio Torres, elemento do Partido Socialista, na última Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado. Em plena rua de Santiago, em Cidai, tinha sido construído um muro de vedação de um terreno, localizado em zona de reserva ecológica, diminuindo ainda mais a largura da mesma. Se antes já era difícil o cruzamento entre duas viaturas ligeiras, agora até o autocarro que habitualmente faz a carreira por aquela rua tem sérias dificuldades em passar. O assunto torna-se ainda mais “bicudo”, quando, actualmente, aquela rua serve de desvio às obras que estão a ser realizadas na Estrada Nacional 104.
Em resposta, o presidente da Junta de Freguesia, António Azevedo, reconheceu a dimensão do problema e afirmou que já tinha encetado alguns esforços na sua rápida resolução. O edil referiu que “tinha sido confrontado com alguns habitantes descontentes com a construção do muro em cima da estrada”. O projecto que tinha chegado à Junta tinha merecido o “parecer” do executivo, que alertou para a impossibilidade de construir o referido muro, devido à pouca largura da rua. Perante a “confirmação de que os serviços técnicos da Câmara tinham permitido a sua construção”, António Azevedo resolveu “solicitar ao presidente da Câmara a fiscalização do muro, visto que impossibilitava o cruzamento de viaturas ligeiras e do autocarro que por ali passa”.
“Ao mesmo tempo” enviou um e-mail à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), no qual “solicitava a informação se o projecto da construção do muro, inscrito em reserva ecológica nacional, tinha merecido a sua licença, pois afigurava-se um procedimento indevido”.
O executante da obra “assegurou que tinha licença para a construção do muro”, mas para António Azevedo estas situações “têm que ser do conhecimento das autoridades, pois se a obra está localizada em reserva ecológica nacional, tem que ter licença da CCRDN”.
O último passo do executivo foi enviar “fotografias do local e o alvará da licença” solicitados por uma técnica da CCDR-N, estando agora “a aguardar informações do desenrolar do processo”.
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