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“O GPAC dá uma imagem positiva da catequese, aproxima os pais e envolve a comunidade”

O Grupo de Pais de Apoio à Catequese (GPAC) da paróquia de S. Martinho de Bougado, no concelho da Trofa, nasceu em novembro de 2007 e transformou a dinâmica da catequese local.

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O Grupo de Pais de Apoio à Catequese (GPAC) da paróquia de S. Martinho de Bougado, no concelho da Trofa, nasceu em novembro de 2007 e transformou a dinâmica da catequese local. Criado para apoiar uma catequese que, na época, reunia cerca de 1500 crianças, o GPAC é hoje uma referência de organização, empenho e integração daquela comunidade paroquial e um exemplo cobiçado no seio da diocese.

A génese do grupo remonta “à chegada do padre Luciano”, que identificou a necessidade de envolver mais pais na missão de apoiar a catequese. António Costa, um dos fundadores do GPAC, recorda que o grupo surgiu de um outro, informal, composto por “meia dúzia de elementos”, que o pároco percebeu ser “insuficiente” para o projeto que havia traçado.
“O padre Luciano convocou uma reunião, no início da catequese, e nessa altura formámos um núcleo inicial de sete ou oito pessoas. Tentamos que viessem casais para ajudar, e num repente tínhamos 26 casais, num total de 52 elementos”, explicou.

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Mas a tarefa inicial não contou com caminho totalmente aberto, complementa José Carlos Costa, outro dos elementos precursores: “Foi difícil conquistar as pessoas. Era um projeto arrojado, as pessoas achavam que não era adequado à natureza da catequese, mas a ideia base tinha outra finalidade. Mais tarde, acabaram por perceber”.

Uma das ideias inovadoras foi a abertura de um bar na cripta da Igreja Nova, ainda hoje em funcionamento, que atraiu muitos pais e fortaleceu a ligação à catequese. “Sabíamos que muitos pais ficavam no carro durante as sessões de catequese. Decidimos convidá-los para entrar e, a partir daí, muitos acabaram por integrar o grupo”, recordou António Costa.

Desde o início, o GPAC assumiu um papel ativo na transformação dos espaços da catequese. Os fundadores recordam a requalificação de salas, a organização de jardins e a criação de um espaço polivalente para projeções de vídeo e realização de ações de formação e palestras.

“O nosso grupo era muito eclético, com pessoas de várias áreas. Praticamente tudo foi feito por nós, com ajuda de empresários locais”, salientou António Costa, que não deixou de salientar “o apoio incondicional” do padre Luciano e da “parceria gigantesca” do então responsável da catequese, Nuno Duque.

“Nunca fizemos nada sem o acordo de todos. As contas eram aprovadas sempre pelo grupo, através de um elemento afeto à área financeira, um elemento da catequese e o senhor padre Luciano. Eram as assinaturas necessárias para levantar algum valor que estava no banco e que íamos angariando através da venda de bolos ou de ofertas que nos davam”.

Eventos memoráveis

Além das obras que transformaram a cripta da Igreja Nova, o GPAC é responsável por algumas atividades marcantes na vida da paróquia. Entre os mais emblemáticos está o espetáculo “Ele Morreu por Nós”, realizado na Páscoa de 2009.

“Foi um musical de grande dimensão, com palco de três andares e participação de profissionais ligados a espetáculos e à televisão. Recebemos cerca de mil pessoas na Igreja, e foi emocionante,” relembrou José Carlos Costa.

Outro marco foi a primeira festa de final de ano da catequese. “Tivemos milhares de pessoas. Foi incrível ver a adesão da comunidade”, destacou António Costa.

Continuidade e renovação

Atualmente, o GPAC é liderado por José Santos e conta com 36 membros. A continuidade do grupo é garantida pela entrada anual de novos elementos. “Todos os anos, integramos quatro ou cinco novos membros. É essencial para assegurar a longevidade do grupo”, explicou o atual responsável.

O GPAC mantém uma agenda ativa, organizando formações, como o curso de suporte básico de vida que realizou, e promovendo melhorias nos equipamentos da catequese, como a oferta de videoprojetores e sistemas de som.

Além das atividades regulares, o GPAC colabora em eventos paroquiais. José Santos recordou, com especial carinho, a receção dos jovens durante as Jornadas Mundiais da Juventude, em 2023, na qual o grupo foi responsável pela confeção de “1600 bifanas”, e a mais recente tradicional festa de S. Martinho.

“O GPAC dá uma imagem positiva da catequese, aproxima os pais e envolve toda a comunidade. É, sem dúvida, um pilar fundamental da nossa paróquia”, concluiu José Santos.
Por estes dias, foi inaugurada a decoração de Natal, num trabalho que dá, nesta época festiva, um cenário especial à cripta da Igreja Nova.

O bar está aberto, normalmente, aos sábados, das 15h00 às 19h00 – com interrupção durante a missa das 16h00 -, e serve café, chá, fatia de bolo, sumos, snacks e sandes.

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