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Ano 2011

O dia da Independência

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A criação do concelho da Trofa não teve origem numa luta de séculos ou na exposição mediática como aconteceu com outras situações semelhantes. Em 1836, iniciava-se um período de 170 anos recheado pelo descontentamento. Um decreto lei tinha retirado oito freguesias da Maia anexando-as a Santo Tirso.

Uma comissão formada por sete pessoas de Santiago de Bougado, três de S. Martinho e uma do Muro começaram a trabalhar para criar o concelho da Trofa. A 15 de julho de 1992, a Comissão Promotora do Concelho
da Trofa desloca-se a Lisboa para entregar uma petição que permitisse a criação do concelho. Emf evereiro de 1998, deu-seu m passo decisivo que consistia na entrega ao Parlamento de vários projetos de lei para a criação de novos concelhos.

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O dia da Indepêndencia. É assim que, para os trofenses, vai ficar para a história o dia 19 de novembro de 1998. Depois de vários anos dependentes de Santo Tirso, a população da Trofa rumou a Lisboa para tornar o seu sonho numa realidade. Mais de 10 mil trofenses invadiram a capital para ir ““buscar”” o concelho. Há 13 anos atrás o sonho comandava os trofenses. Logo pela manhã, o êxtase era grande e os altifalantes nos carros, anunciavam a hora da partida.

Uma autêntica massa de pessoas acompanhada por ranchos e estandartes de várias associações trofenses proclamavam em alta voz, o concelho da Trofa. Foi este o cenário que coloriu a cidade de Lisboa com bandeiras brancas com o mapa da Trofa, em forma de coração, manifestando a vontade de um novo município.

Acompanhados pela PSP e ao som do hino da Trofa, os trofenses marcharam rumo a S.Bento. Já em frente ao palácio, a Banda de Música da Trofa, a Fanfarra dos Escuteiros e os ranchos folclóricos animavam as ruas da capital enquanto esperavam, ansiosamente, por uma decisão.

Eram 17.57 horas quando a Trofa passou a concelho. O “”fumo branco”” anunciava a criação de um dos mais jovens municípios do país. Entre gritos de euforia, abraços e muitas lágrimas nunca ninguém se separou das bandeiras agitadas nem dos gritos “ “Viva a Trofa””.

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