Ano 2008
Nos ultimos tempos
Nos últimos tempos, e à falta de melhor para mostrar, a Trofa tem sido inundada de cartazes anunciando que tudo está nos melhores dos mundos.
O Metro está resolvido.
A Variante da Linha Férrea está resolvido.
As Variantes rodoviárias estão resolvidas.
O Parque das Azenhas está resolvido.
E por aí fora.
Mas passando do mundo imaginário dos cartazes para a realidade vai um longo caminho. Não sei se as obras realizadas no Catulo têm a ver com esta realidade dos cartazes, mas pelo menos vamo-nos habituando a ver as travessas e os carris.
É verdade que algo tem sido feito neste concelho, e as Piscinas Municipais vão chegar aí para uns três anos, mas, como temos vindo a dizer, sem um planeamento estratégico pela falta do Plano Director Municipal.
Por diversas vezes prometido pelo Sr. Presidente da Câmara, tem vindo a ser consecutivamente adiado. Será só pelas dificuldades técnicas ou há uma vontade politica de o adiar ? De três em três meses passa para os meses seguintes o prazo para apresentar alguns desenvolvimentos visíveis, sem nunca acontecerem. Continuamos a regermo-nos pelo PDM de S. Tirso, com uma realidade diferente da de hoje vivida pelo concelho da Trofa, e suspenso na área da cidade, ou seja vamos construindo para depois adaptar o futuro PDM.
Nas obras de requalificação da Rua Infante D. Henrique foram abatidos 4 carvalhos que marginavam essa via. Árvores provavelmente centenárias, sem doenças aparentes, sem raízes visivelmente a desfigurar os passeios, portanto sem nenhum motivo aparente para o seu abate. Mas foram-no e substituídas por uns famélicos "arbustos" que mais parecem couves. Talvez por ainda não terem conseguido esse objectivo no Parque Sra. Das Dores, vão "treinando" por aqui. Ou seja no ambiente, como em quase tudo, vão dando uma no cravo e outra na ferradura. Promovem uma semana da floresta autóctone mas também promovem batidas à raposa e estes atentados.
Também aqui uma palavra para a ADAPTA, Associação ambientalista, que não tem produzido tanto na defesa do ambiente como estávamos habituados. Sei que estão com algumas dificuldades de funcionamento e, provavelmente por isso, a sua capacidade de intervenção diminuiu, no entanto não podem deixar de intervir nestas áreas tão sensíveis. Sinceramente espero que seja ultrapassado esta fase e que possam voltar a ser a Associação que nos habituamos a ouvir na defesa do Património Trofense, pois precisamos de uma Associação forte neste sector, nos tempos que se aproximam.
2008-01-29
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