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Ano 2010

Não ofereceu resistência mas levou soco na cara

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Assalto-petrogomes-

Assalto-petrogomes- 

Funcionário do posto de abastecimento de combustíveis PetroGomes não esperava a agressão depois de ter entregado, sem oferecer resistência, cerca de 600 euros, tabaco e a chave de duas viaturas, num assalto protagonizado por sete indivíduos no domingo de manhã.

Este é já o terceiro assalto à gasolineira PetroGomes, junto à EN14, na freguesia do Muro, desde que abriu portas. Desta vez o funcionário foi agredido apesar de não ter oferecido resistência.

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O relógio marcava as 6.45 horas de domingo quando sete indivíduos, um deles munido de caçadeira, entraram no posto de abastecimento de combustíveis, ameaçaram o funcionário com a arma, levando cerca de 600 euros em dinheiro, telemóveis, tabaco, mortalhas e isqueiros. Os assaltantes abandonaram o veículo em que se faziam transportar, de marca Ford Escort, furtado em Ermesinde e levaram ainda a viatura do funcionário e a de um cliente, que se encontrava no interior do estabelecimento.

“Eu estava a repor o material nas arcas frigoríficas e de repente eles entraram e disseram para estar quieto e para me deitar no chão, entretanto pediram-me o dinheiro”, contou Filipe Campos, funcionário que voltava do Hospital da Trofa onde foi assistido. Garante que não ofereceu resistência e entregou tudo o que tinha, mas mesmo assim foi agredido. “Abri a caixa e à saída o último(assaltante) deu-me um murro e levaram a minha carrinha (Ford Galaxy) e a do cliente que estava à porta (BMW)”, contou.

Os assaltantes “numa média de idades entre os 16 e 20 anos” entraram de cara destapada, “traziam cachecóis” e o funcionário não os identificou como sendo clientes habituais do posto de abastecimento. “Quem me dera conhecê-los”, confessou.

“Não houve disparos”, mas Filipe Campos, que ficou com um hematoma no olho e o nariz a sangrar, apenas se lembra de seis indivíduos no interior do estabelecimento, mas Américo Gomes, proprietário da gasolineira, relatou ao NT que os “cerca de sete ou oito indivíduos assaltaram a bomba, usando armas para ameaças e agressão e conseguiram o seus intentos que era levar dinheiro, tabaco e outros objectos como mortalhas e isqueiros”.

Ao todo foram 591 euros e 64 cêntimos, o restante material estava já a ser inventariado. A GNR da Trofa e a Polícia Judiciária estiveram no local a recolher indícios e a analisar as imagens das câmaras de vigilância para identificar os autores do assalto. Segundo o NT conseguiu apurar, suspeita-se que os indivíduos sejam oriundos dos bairros limítrofes do Grande Porto.

 

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