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Edição 531

Ministro da Solidariedade inaugura novo lar da Santa Casa da Misericórdia

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“Bem-vindos”. Foi com fitas coloridas agitadas ao vento e uma simples coreografia que os residentes da Santa Casa da Misericórdia da Trofa receberam o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, para a inauguração do novo lar da Imaculada Conceição da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, na terça-feira.
O novo edifício foi erguido para aumentar a capacidade de resposta e dar residência a mais 60 utentes. Juntamente com o Lar Alfredo Carriço, construído anteriormente, a Santa Casa da Misericórdia consegue acolher 110 utentes, dando ainda apoio domiciliário a 150 seniores, refeições diárias a 80 pessoas, no âmbito da Rede Solidária das Cantinas Sociais. A instituição tem ainda uma creche e jardim de infância, frequentada atualmente por 110 crianças. Os números foram divulgados por Amadeu Castro Pinheiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa que, em dia de inauguração do novo projeto não escondeu “a alegria” por viver “o momento de obra feita” depois de “períodos difíceis” atravessados para “concretizar este sonho”.
“Problemas de várias ordens apareceram. A conjuntura económica era difícil, mas não nos deixamos abater ou resignar. Pelo contrário, deu-nos força suplementar para levarmos em frente o nosso trabalho que está aos olhos de todos”, afirmou, perante o ministro e o bispo do Porto António Francisco dos Santos, sem esquecer de “agradecer a todos quantos ajudaram” a erguer o projeto. O edifício custou dois milhões e 400 mil euros e foi concebido através de um projeto que foi financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano e no qual a Misericórdia teve de pedir um financiamento bancário de 900 mil euros.

Pedido ao ministro

Amadeu Castro Pinheiro aproveitou a presença de Pedro Mota Soares para pedir apoio na prossecução do próximo projeto da instituição: “Realçamos a nossa vontade da criação de um centro de acolhimento de emergência para idosos e adultos dependentes, que constituiria a primeira experiência do género no país, para o qual já dispomos de infraestruturas e para a sua concretização apenas necessitamos da aprovação do Instituto da Segurança Social”.
A visitar pela primeira vez o concelho como governante, Pedro Mota Soares apelidou o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa como “exemplo do heroísmo da resiliência”. “Sei que esta Santa Casa tem uma fantástica equipa de mesários, dirigentes, colaboradores e funcionários, mas se não tivesse uma fantástica liderança, nada disto seria possível”, evidenciou, agradecendo a Amadeu Castro Pinheiro pelo “trabalho de proteção social”.
Já o bispo do Porto, António Francisco dos Santos, destacou “o dinamismo empreendedor que se sente e o trabalho maravilhoso que se realiza” na Santa Casa da Misericórdia. “A Trofa é uma terra onde a generosidade não conhece limites”, sublinhou. Para o bispo, há que “louvar” a todos quantos trabalham nas instituições de solidariedade social. “Temos um país no qual nos devemos orgulhar no bem realizado, mas que não seria o mesmo se não tivesse as instituições sociais e as misericórdias que tem”.

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