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Ministro da Saúde veio inaugurar o Centro de Saúde cheio de novidades para dar

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Helena Magalhães fez questão de levar o ministro até ao seu novo consultório, para lhe mostrar que o espaço de trabalho também pode ser uma dedicatória aos utentes. Numa das paredes da sala onde exerce, desde 19 de junho, a médica colocou um quadro com fotografias dos utentes mais novos.
A médica da Unidade de Saúde Familiar (USF) Uma Ponte para a Saúde era o rosto da satisfação por, finalmente, poder trabalhar no novo edifício, construído em Santiago de Bougado, que foi, na segunda-feira, 10 de julho, inaugurado por Manuel Pizarro.
Sete anos depois, o novo centro de saúde da Trofa está em funcionamento, mas mesmo assim, não em pleno. O segundo piso ainda não está funcional, já que faltam umas escadas exteriores, condição obrigatória para cumprir as normas de prevenção contra incêndios. Um “pequeno problema”, na ótica do ministro, que não considera beliscar a importância do momento. “Não é tão relevante para os utentes”, diz o governante, mas “importante para os profissionais da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC)”, que só se poderão instalar no novo edifício “nas próximas semanas ou nos próximos meses”.
“Esta USF é uma qualificação extraordinária para a nossa capacidade de atender os utentes e para as condições de trabalho dos profissionais. Este é um dos mais modernos e funcionais centros de saúde do SNS”, acrescentou.
O edifício conta com 16 consultórios e salas de saúde materno-infantil e enfermagem. O diretor clínico da USF, Paulo Marques, reconheceu que o novo edifício era um desejo de “muitos anos”, porque “vem melhorar muitíssimo” a qualidade de atendimento não só dos 14.300 utentes e dos oito médicos da USF, “mas também dos utentes e médicos da UCSP (Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados), que ficam com mais espaço no outro edifício”.
Para a direção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Santo Tirso/Trofa está “descalçada” uma bota que apertou durante anos, ainda nem a primeira pedra tinha sido lançada. É que, erradamente, o projeto de arquitetura foi desenhado num terreno que não lhe era destinado, levando os escuteiros de Santiago de Bougado a doar o terreno por troca por outro, num acordo com a Câmara Municipal, no mandato da socialista Joana Lima.
Nuno Carvalho, diretor executivo do ACES, espera agora ver a UCC a ocupar o segundo piso do centro de saúde “a curto prazo” e o outro edifício, em S. Martinho de Bougado, requalificado para a UCSP ter melhores condições de atendimento, assumindo o espaço que era da USF, enquanto o rés-do-chão será alvo de uma intervenção para a instalação de um Centro Integrado de Diagnóstico, para onde estão projetados um gabinete de medicina dentária, um de podologia, para atuar, principalmente, ao nível do pé diabético, e outras valências, que podem surgir tendo em conta a futura entidade que vai surgir da fusão dos ACES Santo Tirso/Trofa e Ave-Famalicão com o Centro Hospitalar do Médio Ave.

UCSP da Trofa e de Alvarelhos vão passar a USF

USF Campos com Saúde e USF Trofa Mais. Assim se vão chamar as Unidades de Saúde Familiar criadas através da reconversão das atuais UCSP que existem na Trofa (piso de baixo do centro de saúde) e em Alvarelhos.
A novidade foi dada por Nuno Carvalho, no discurso de inauguração do novo Centro de Saúde, instalado na Travessa dos Carvalhinhos, em Santiago de Bougado.
“As duas UCSP já instruíram o processo para passarem a USF. Há pequenos ajustes que temos de trabalhar com a Administração Regional de Saúde do Norte, mas em setembro esperamos ter o processo completamente instruído por forma a garantirmos que a tutela poss criar as condições para a curto prazo termos a USF”, referiu, depois, em entrevista ao JA.
Manuel Pizarro mostrou-se “completamente alinhado” na estratégia do ACES. “É isso que queremos, que a todas as unidades de saúde primárias transitem para unidades de saúde familiar, com a remuneração associada ao desempenho. A principalmente vantagem é para as pessoas, porque as USF permitem que haja mais pessoas atendidas, com melhor qualidade, com menos utentes sem médico de família e com profissionais de saúde mais satisfeitos. É uma combinação vencedora para todos”, declarou o ministro.

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