Edição 467
Milhares de pessoas foram ao teatro (c/video)
Câmara Municipal da Trofa assinalou Dia Mundial do Teatro com um Festival Amador, que contou com três peças em palco, nos dias 27, 29 e 30 de março.
O Dia Mundial do Teatro, assinalado no dia 27 de março, foi comemorado pelos mais jovens do concelho de uma forma diferente. “Cerca de 1200 crianças” do jardim de infância e 1º ciclo foram ao teatro, mais concretamente ao salão paroquial de Alvarelhos, a assistir ao musical O Rei Leão, protagonizado pelos elementos da ACRESCI – Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai.
Para os alunos da Escola Básica da Estação (Muro), Rita Lopes e Filipe Lopes, foi “muito giro” assistir à peça, onde os atores foram “muito engraçados” e “estiveram muito bem”. Rita Lopes, que já tinha visto a encenação, gostou “principalmente da parte em que o Simba está a cantar”, enquanto Filipe Lopes elegeu como parte favorita o batismo de Simba.
A história do Rei Leão saltou do ecrã para o palco, graças ao empenho dos 70 atores amadores que compõem a peça de teatro, que se estreou no dia 29 de dezembro de 2012. E no dia dedicado ao teatro, o NT e a TrofaTv foram até ao camarim conversar com dois dos atores que integram o elenco deste musical. Tânia Quintas, que interpreta Scar, o tio de Simba, declarou que fazer parte deste elenco tem sido “uma experiência bastante interessante”, pois, “apesar de a repetirmos, cada vez se torna mais especial”. O público também é “diferente, principalmente com crianças”, porque “conhecem a peça e a reação delas é espetacular”. Ser ator, confessa, é “um bocadinho complicado”, porque “como o grupo é grande, não é fácil de gerir”. No entanto, “o resultado final compensa qualquer pormenor que tenha falhado”.
Já Bruno Torres, que interpreta o pássaro Zazu, afirmou que “é sempre bom experimentar novas experiências”, pois, “além de nos tornar ainda maiores e tornar a competência ainda maior, é sempre bom este convívio”.
As comemorações do Dia Mundial do Teatro continuaram no sábado e domingo, com a comédia “O Inspetor Geral”, do Grupo de Teatro da Associação Cultural de Vermoim, de Vila Nova de Famalicão, e com a peça infantojuvenil “A Princesa dos Pés Pretos”, do Grupo de Teatro Infantil do Sindicato dos Bancários do Norte, Porto, respetivamente.
O presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, mencionou que os objetivos deste festival, organizado com “muito poucos recursos”, eram, “essencialmente, chamar as pessoas para o teatro e para a cultura, incutindo esse gosto e hábito nas crianças”, e “descentralizar” as sessões pelas localidades de Alvarelhos, Santiago e S. Martinho de Bougado. Para o edil, a primeira sessão foi “fantástica”, tendo o musical da ACRESCI que ser “alargada para duas sessões” devido à afluência dos “cerca de 1200 alunos”.
Quando questionado sobre a razão de optar por duas associações externas ao concelho em detrimento dos grupos trofenses, Sérgio Humberto elucidou que, além de as coletividades da Trofa “não terem peças para apresentar nesta altura”, a decisão esteve relacionada “com os custos”, uma vez que o grupo portuense veio “a custo zero”. Esta também seria uma forma de haver uma “troca de experiências” entre os grupos convidados e os trofenses.
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