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Edição 580

JSD alcançou um “significativo acréscimo de militantes”

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Para a presidente da Juventude Social-Democrata da Trofa, Sofia Matos, este mandato tem sido “extremamente positivo” pelo aumento de militantes e pelos projetos concretizados pela Câmara Municipal da Trofa.

O Notícias da Trofa (NT): Qual o balanço que faz deste mandato?
Sofia Matos (SM): Foi extremamente positivo. Um grande privilégio, claramente, mas uma grande responsabilidade também.
A JSD Trofa viu, com o seu contributo ativo e empenhado, ser eleito Presidente da Câmara, o companheiro e amigo, Sérgio Humberto; algo que muito nos orgulha, pelas qualidades que lhe reconhecemos enquanto homem e enquanto político, nomeadamente pelo seu humanismo e autenticidade, mas também, pela árdua – e igualmente enriquecedora – campanha que realizamos ao seu lado, no terreno, com a população da Trofa.
Ao longo deste mandato, muitas foram as soluções de consenso abrangente que apresentamos, e inúmeros foram os jovens que se quiseram juntar a nós. Prova disso, foi o significativo acréscimo de militantes que a JSD Trofa alcançou, e que só pode significar uma certa identidade que os jovens da Trofa reconhecem à nossa estrutura e ao trabalho que temos vindo a desenvolver.
Em paralelo, muitos foram também os projetos que a Câmara Municipal da Trofa concretizou e que foram de encontro às expectativas da JSD, enquanto jovens exigentes que somos, designadamente, o BELIVE Trofa – Festa da Juventude, a dinamização do Conselho Municipal de Juventude e a operacionalização do OPJ, salvaguardando sempre a criação de emprego e de dinâmicas de investimento.
Por todos estes e outros motivos, os últimos anos foram verdadeiramente importantes para a história da Trofa e para as páginas do livro da nossa JSD. Nada é mais compensador do que o sentimento de missão cumprida demonstrado pela nossa equipa quando, ao longo dos anos, fomos alcançando metas para a juventude trofense. Contudo, muito há ainda para realizar!

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NT: Que atividades têm vindo a ser feitas?
SM: Promovemos a participação e o envolvimento cívico e político dos jovens na sociedade, nomeadamente, organizamos tertúlias, conferências e workshops abertos à sociedade civil.
Realizamos seis Festivais de Tunas Solidários consecutivos, onde foram recolhidas, no total, perto de seis toneladas de alimentos, que distribuímos pelas mais diversas IPSS do concelho.
Promovemos o desporto e a saúde no concelho, organizando, designadamente, dois Torneios de Futsal, com a duração de quinze dias consecutivos, cada um, envolvendo a freguesia do Muro e as freguesias circundantes num projeto multigeracional, de todos e para todos; e dois “Boa Forma Solidária”, onde aliamos o desporto à solidariedade e colocamos o centro da Trofa a mexer.
Todos os anos, a JSD Trofa se faz representar na Universidade de Verão da JSD, onde por uma semana, impera a formação cívica e política de jovens quadros da estrutura.
Formamos jovens para que participem ativamente nas Assembleias de Freguesia e na Assembleia Municipal, e preparamos e propusemos medidas concretas para serem levadas ao Conselho Municipal de Juventude. Mais recentemente, a JSD levou ao conhecimento do Executivo Camarário, dezenas de medidas concretas para o Plano Estratégico para a Trofa.
Em dezembro passado, promovemos, por todo o concelho, a campanha “Somos todos Humanos”, onde angariamos cerca de meia tonelada de roupas e bens não perecíveis para apoio aos refugiados recém-chegados da Síria.
Mais, para celebrar o 25 de Abril organizamos a tertúlia “O 25 de Abril e os Novos Desafios da Democracia” com a presença de dois ilustres convidados, Duarte Marques – Deputado à Assembleia da República – e Amândio de Azevedo – Ministro do Trabalho e Segurança Social no IX Governo Constitucional.
No último Congresso Nacional da JSD, a concelhia da Trofa viu ser aprovada a sua Proposta Política Sectorial, que versou sobre a Importância Estratégica da Circular à Trofa – Emprego, Mobilidade e Inovação, tendo-se mantido nos últimos anos perseverante e esperançosa, ao lado das populações que representa, na luta por um eixo alternativo à EN14. Em Congressos anteriores, a JSD Trofa defendeu e lembrou aguerrida e acerrimamente a necessidade imperiosa da vinda do Metro até à Trofa.
As pessoas são o mais importante para nós; contudo não esquecemos os nossos animais. Em junho passado, organizamos uma caminhada solidária pela freguesia de Bougado, e levamos 90% dos cães do Canil Municipal a passear. Estes saíram, por umas horas, daquele recinto e deliciaram, quer os participantes, quer os trofenses que nos viram a passar. É de ressalvar que contamos com cerca de 70 participantes, sendo que, os fundos que angariamos reverteram a favor a Associação Um Animal Um Amigo, que tem feito um trabalho meritório pelos animais do nosso concelho!

NT: Que atividades têm pensado para o futuro?
SM: Garantidamente, muitas e boas surpresas estão ainda por vir.

NT: Que projetos devem ser implementados no concelho da Trofa?
SM: É inegável que a Trofa está hoje muito melhor do que em 2013. É clara a aposta que a Câmara Municipal está a efetuar no equilíbrio financeiro e no investimento em infraestruturas importantes. Sublinho que, apesar dos pesados constrangimentos financeiros, a Câmara não descurou a melhoria da qualidade de vida dos trofenses, quer executando obras, quer no apoio a projetos sociais, culturais, desportivos e outros.
No entanto, e como jovens ambiciosos que somos, desejamos que este trabalho em prol do crescimento do nosso concelho continue e melhore dia após dia, nomeadamente, com mais apoio e incentivo ao emprego jovem e promoção do empreendedorismo.
Quanto a projetos mais transversais devo salientar a necessidade de criar no concelho uma rede de transportes urbanos, para permitir a mobilidade interfreguesias, ou a criação de mais e melhores espaços verdes, complementares aos já requalificados Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, Parque das Azenhas e futura requalificação do canal do antigo caminho de ferro, na senda de uma cidade urbanisticamente mais apelativa e ordenada; sem descurar as necessárias políticas sociais que entronquem com o investimento na educação e na formação dos mais jovens.

NT: Considera que os jovens estão mobilizados para a política? O que é preciso ser feito?
SM: Sá Carneiro dizia “Não encaro a política como uma carreira, nem sequer como uma profissão, encaro-a efetivamente como um dever de cidadania”. Ao longo dos anos, os jovens estão efetivamente mais pró-ativos, mais interessados; o que não significa que só exerçam os seus deveres de cidadania junto das juventudes partidárias. O movimento associativo tem crescido, e muito bem a meu ver.
Tenho a convicção de que é, não só minha obrigação, mas de todos nós, contribuir para que o nosso concelho tenha cada vez melhores condições, tudo para que os nossos jovens se fixem cá, para que cá possam trabalhar e constituir família; seja participando ativamente na política, seja fazendo-o junto das associações ou outras instituições com as quais se identifiquem.
Os jovens, particularmente os trofenses, estão mais críticos, mais atentos e isso é muito positivo, porque fazem assim com que os agentes políticos estejam melhor preparados e obriga, especialmente, os governantes locais, e nacionais, a melhorarem todos os dias.
Esta circunstância, é a prova de que a Trofa tem o mais importante: capital humano e consciência crítica.

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