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Edição 689

Jovens da Trofa entre os melhores caloiros da Universidade do Porto

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Foi com uma média de 19,1 que Fábio Reis se candidatou – e entrou – ao curso de Ciência de Computadores, na Universidade do Porto. O jovem, que cumpriu o Ensino Secundário na Secundária da Trofa, foi dos melhores candidatos à universidade há dois anos e manteve a fasquia alta, ao cumprir o primeiro ano do curso superior com média de 19,35.

O feito valeu-lhe o Prémio Incentivo, distinção atribuída pela instituição aos estudantes de licenciatura e mestrado integrado que completaram o 1.º ano do curso com as médias mais elevadas. Fábio Reis está no lote de 22 estudantes das 14 faculdades da Universidade que vão receber o prémio no valor de 999,99 euros, equivalente à propina anual.

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Mas Fábio não é o único trofense entre os alunos que vão ser premiados durante as celebrações do Dia da Universidade, a 22 de março. Diogo Oliveira também viu o desempenho no 1.º ano de Engenharia Electrotécnica e de Computadores distinguido, graças à média obtida de 19,19. Já a de candidatura à universidade tinha sido de 19,2.

“O Prémio Incentivo na sua essência é, tal como o nome diz, um incentivo para continuar o bom trabalho”, referiu Diogo, que considera que “o sucesso acaba por ser alcançado de forma natural quando se gosta daquilo que se estuda”.

Com 19 anos, este jovem confessou ao NT que “sempre” gostou de Engenharia e, em específico, da relacionada com computadores, por isso a escolha deste curso tornou-se, a certa altura, “evidente”.

“Desde há muitos anos que tenho contacto e conheço a Universidade do Porto, principalmente através das Universidade Júnior e das Mostras U. Porto, logo escolhê-la sempre foi uma decisão que se mostrava mais evidente a cada ano que passava. Juntando a isto, a notável qualidade do ensino, reconhecimento nacional e internacional, a envolvência com a cidade do Porto e as tradições académicas”, explicou o jovem, que além de ser brilhante nos estudos ainda trabalha na faculdade como monitor e dá apoio na empresa de segurança e eletrónica dos pais.

Já Fábio Reis, 20 anos, sempre teve um “gosto especial por Matemática e resolução de problemas”. Conjugou-o com a “paixão” por tecnologia e curiosidade de “saber como é que as coisas realmente funcionam” e o resultado foi a entrada no curso de Ciência de Computadores.
O jovem reconhece que o ritmo do Ensino Superior é “mais elevado”, com “maior carga de trabalho, avaliações constantes e diversas unidades curriculares”, mas adaptou-se mais facilmente “do que estava à espera”. Para isso contribuiu “o facto de já estar habituado desde o Secundário a seguir um método de estudo consistente”.

Em relação ao segredo para alcançar uma média tão elevada, Fábio Reis responde assim: “Lamento desapontar os leitores, mas a verdade é que se existe um método infalível, também ele é segredo para mim. Creio que, inicialmente, o importante é saber como estudar, ou seja, experimentar várias abordagens e descobrir a que funciona melhor. Depois, é só aplicá-la. O que resultou para mim foi ter estudado diariamente as matérias lecionadas e, em altura de testes, ter direcionado especialmente o estudo para as cadeiras alvo de avaliação. Para além disso, como estou a estudar algo que me fascina, torna-se tudo muito mais fácil”.

Além de ter feito “novos amigos com gostos e interesses semelhantes”, Fábio Reis valorizou o facto de “ser ensinado por docentes muito experientes que se preocupam” com os estudantes. “Sempre ouvi dizer que ‘na faculdade não querem saber de ti’, mas felizmente não foi o caso”, contou o jovem, que considera, como ponto negativo, as “avaliações e o stress por estas causado” e cuja classificação “nem sempre é reflexo do conhecimento que o avaliado tem acerca da matéria”.

Quanto a tempo livres, como apaixonado pelos computadores, Fábio admite ser “bastante caseiro”, ocupando-se várias vezes com videojogos e séries de televisão. Mas também tem “por hábito” participar “em sessões de jogos de tabuleiro” e “tocar música com amigos”.

Apesar de ainda terem muito que estudar e explorar, Fábio e Diogo já começam a traçar um horizonte para o futuro profissional. Enquanto o primeiro já sonha em “trabalhar na área da Inteligência Artificial” e “desenvolver coisas úteis que melhorem a qualidade de vida das pessoas” aliando-se à área da saúde, o outro vaticina um “projeto e coordenação de equipas no desenvolvimento de soluções nas diversas áreas da Engenharia Eletrotécnica e de Computadores”.

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