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Edição 560

Jornalista foi à escola de Finzes ler uma história (c/video)

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Era uma vez uma pedra, que vivia numa pedreira e guardava segredos. Segredos de meninos e meninas que só queriam ser crianças como as outras: felizes. Este é o mote para a história escrita por Manuela Costa Ribeiro e que integra o livro “A Inocência das Facas”, da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Foi esta a obra escolhida pela jornalista d’O Notícias da Trofa, Cátia Veloso, para contar aos meninos do 4.º ano da Escola Básica de Finzes, no âmbito da Semana da Leitura, que decore até esta sexta-feira, 19 de fevereiro, nos estabelecimentos escolares do concelho.
O convite para participar surgiu da professora bibliotecária Elza Coelho e ao qual o NT e a TrofaTv não podia declinar. “Faz todo o sentido, uma vez que o Jornal também vive da leitura do público da Trofa e da região”, explicou Cátia Veloso, que escolheu aquela obra com o intuito de dar também um contributo para o fim da violência nas escolas. “A história fala de uma pedra que acabou por ser testemunha de histórias de crianças que vivem a problemática da violência e que só desejam ser felizes”, explicou, assinalando também que o facto de ser um livro trofense também pesou na escolha. “É um verdadeiro orgulho trofense haver um livro editado pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa contar com um texto inédito de José Saramago e de outros escritores de renome nacional”, atestou.
E enquanto a jornalista ganhou um diploma de participação, os meninos receberam, cada um, um exemplar do jornal O Notícias da Trofa para levar para casa.
Ao longo da Semana, as escolas do concelho promoveram o hábito de leitura, tanto nos mais novos como na comunidade em geral. Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, afirmou que “os professores bibliotecários estimularam a leitura através de várias atividades e com a presença de vários convidados”. A recetividade das crianças foi “bastante assinalável”, assim como dos encarregados de educação, familiares e convidados que proporcionaram momentos de leitura. “É sinal que o nosso lema de abrir a Escola à comunidade está a ser cumprido”, sublinhou. E as sessões de leitura foram um sucesso entre os mais novos. “Nota-se que é um momento diferente para eles da vida normal da escola, mostraram-se muito entusiasmados o que deixa qualquer contador de história satisfeito”, relatou Cátia Veloso, enquanto a coordenadora da Escola, Maria de Fátima Gonçalves, confirma que “os miúdos vivem com muita alegria e comportam-se de forma exemplar”.
Ana Costa, aluna do 4.º ano, confessou ao NT que costuma ler “poesia e banda desenhada”, mas a preferir a eleita é a literatura poética. Porquê? “Porque tem rimas, o que tornam os textos mais giros”, justificou.
Na Escola de Finzes também se preparou, ao pormenor, a visita especial da escritora Ana Maria Magalhães. João Leite, também da turma do 4.º ano, confidenciou que tinham preparado algumas perguntas para fazer a autora, como “qual é o livro preferido”.
Ana Maria Magalhães foi ainda brindada com uma pequena dramatização protagonizada pelos alunos do 1.º ano, inspirada na sua obra “A Joaninha Vaidosa”.
“As bibliotecas têm um papel muito ativo, há uma grande dinâmica que envolve todo o Agrupamento e na Semana da Leitura há um trabalho colaborativo e na qual todos contribuem. Na visita dos escritores, previamente é feita a leitura de várias obras para que os meninos sejam conhecedores”, explicou Elza Coelho.
E para a realização das diferentes atividades, há contributos que importam frisar, como os de Luísa Gouveia, assistente operacional da biblioteca da Escola de Finzes, a quem Elza Coelho quis “agradecer todo o empenho na confeção das roupas e cenários dos teatros realizados pelos meninos”.

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