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Edição 733

“Ideias não faltam, desde que haja condições de segurança para executar o plano de atividades”

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O Clube Slotcar da Trofa tem nova direção. André Coroa “passou” a “pasta” a Tiago Azevedo, já muito ligado à coletividade e aos órgãos sociais. Em entrevista ao NT, o novo dirigente, eleito no final de outubro, revelou que “chegou a altura” de retribuir o que o Clube lhe deu, anunciando a abertura, para breve, da nova sede, e os projetos que estão a ser “cozinhados” e que serão apresentados, quando a situação epidemiológica do País permitir.

O Notícias da Trofa (NT): Houve uma renovação da direção. Por que decidiu avançar para a liderança da associação?
Tiago Azevedo (TA):
Liderar uma equipa que conduza o destino do Clube Slotcar da Trofa, durante os próximos três anos, foi uma consequência da minha participação em anteriores direções. Trata-se de um clube que sempre teve um espírito jovem e irreverente e que, desde a sua fundação em 2004, integra o Instituto Português do Desporto e Juventude, o que por si só torna aliciante o desafio. Já é um clube com história e uma mais-valia para os trofenses.
Fui convidado, em 2011, para integrar uma direção, então liderada pelo João Pedro Costa, e depois, mais tarde, acompanhei o André Coroa. Em conjunto, concretizamos inúmeros projetos com uma incrível corrente de associativismo e entreajuda, com participação efetiva nas dinâmicas de equipa e onde todos se sentiam incluídos, o que é muito difícil encontrar no panorama do atual associativismo. Por isso, a minha decisão é uma mera consequência do que fui vivendo durante a última década, dos amigos e do que me identifico.
Recebi muito do Cube Slotcar pelo que chegou agora a minha altura de assumir o trabalho de liderança, numa altura em que a minha vida profissional e familiar, assim o permitem.

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NT: Que ações/iniciativas desenvolveu a associação nos últimos tempos? 
TA:
O trabalho dos últimos tempos ficou e está à vista de todos e é recordado pela comunidade, desde a Caminhada Solidária em prol da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a modalidade de bilhar, os videojogos, o futebol sénior e de formação, o cicloturismo, passando ainda por atividades como o raid fotográfico, os concertos musicais, os ciclos de conferências, o teatro com a peça “Aladino”, entre outras. E claro, o projeto dos projetos, o livro da nossa mascote, o Trofi, que chegou a cada uma das crianças das escolas do concelho da Trofa, com três mil livros distribuídos. Foram tantas as atividades e interações que, certamente, me escapa algumas, mas o importante é que tudo o que foi feito, foi com imensa paixão.
 
NT: Que projetos tem para o mandato que assumiu?  
TA:
Sonhos temos muitos e vontade de os concretizar também. Já lançamos mão à obra na execução do 3.º volume de um novo livro do Trofi, agora com a sua amiga no enredo, a Bianca, que permite compilar um bocadinho da essência do Clube, dos seus princípios, valores e ideias e que, esperamos, possam continuar a contagiar a comunidade. A pandemia, certamente, irá passar, e este período de maior recatamento que ela está a provocar dará lugar a uma nova explosão de atividades das quais temos muitas saudades. As atividades de videojogos, a modalidade que me aproximou do clube, terá um destaque muito especial nas preferências, mas uma nova incursão pela modalidade de slotcar, que esteve na génese da fundação, volta a ser uma possibilidade. O cicloturismo também voltará às estradas, assim que se possa rolar com normalidade, e o raid fotográfico, que até esteve programado para o S. Gonçalo de Covelas, também ficou em ideia, agora para 2022. Ideias não faltam, é preciso é que haja condições de segurança para executar o plano de atividades, que vai sendo ajustado com a prudência que o momento aconselha.

NT: O facto de a associação ter ficado sem espaço físico influenciou de que maneira a sua atividade? Está previsto voltar a ter uma nova sede? 
TA:
Claro que sim, também não podemos contornar esse assunto. De facto, quando estávamos a explorar o bar do Aquaplace tínhamos um espaço, onde fizemos avultados investimentos, com recursos próprios, que ascenderam a 50 mil euros, e demos prova da capacidade para o dinamizar, dando vida a um espaço que estava morto. Por motivos aos quais somos alheios, foi-nos retirado o espaço e, ironicamente, deixado o espaço novamente ao abandono. Agora nem bar o Aquaplace tem, pelo que, sinceramente, não consigo entender este conceito de interesse público. É um assunto, no entanto, que está entregue à justiça, que conheço bem, e que inclusive permanece em segredo de justiça, pelo que não me devo alongar nesta temática.
O importante é ressalvar as coisas positivas que nos acontecem e, espero, no próximo mês, podermos apresentar um novo ponto de encontro, com a coletividade a inaugurar a sua quarta sede, o que, em 17 anos de vida, é uma demonstração de resiliência e persistência, que nos permitirá encarar o pós-pandemia com um olhar alegre para o futuro e que possibilitará muitos momentos de convívio e confraternização, como já habituamos as pessoas. Ser um clube das pessoas é e será sempre o nosso grande objetivo.

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