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Histórias e Memórias da Trofa: Páginas da História da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa – O Caminho para o atual quartel

Um dos marcos do seu passado, foi a inauguração do seu atual quartel que surge para substituir o seu quartel localizado também na Rua D. Pedro V.

José Pedro Reis

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A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa comemorou no passado recente, mais um aniversário da sua profícua história.

Um dos marcos do seu passado, foi a inauguração do seu atual quartel que surge para substituir o seu quartel localizado também na Rua D. Pedro V.

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Estávamos no ano de 1984 que prometia ser um grande ano para a corporação com o sonho de um quartel condigno a ganhar cada vez mais força e nesse sentido era assinada a escritura da cedência dos terrenos para a construção do novo quartel sede.

As instalações existentes naquele momento da história eram descritas no extinto Jornal da Trofa, na sua edição de 27 de janeiro de 1984, como um cenário quase insalubre: “É que eles não têm um quartel nem sede. O que existe não é mais do que um simulacro de instalações quarteleiros, barracão de exíguas dimensões onde os carros se encostam uns aos outros, à frente, atrás e ao lado, em que para sair um para o serviço tem que se tirar dois ou três e quando não deixa-los no átrio de entrada ao sol e à chuva, e onde as pessoas para se movimentarem têm de andar de lado e uma de cada vez, e onde ainda os gabinetes da direcção e comando, etc. etc., são tão baixas tão exíguas e tão acanhadas que as pessoas que lá se movimentam tem receio de sufocar com falta de ar.”

Ouvindo bombeiros que prestaram serviço no passado são evidentes as dificuldades na prestação de serviços, em que em caso de incêndio urbano ou industrial, para as viaturas saírem daquele espaço era necessário retirar as várias viaturas de socorro médico em primeiro lugar, como também chovia tanto na rua como no interior das instalações, etc etc.

O novo quartel era algo que estaria próximo de acontecer naquele ano de 1984, pelo menos a autorização para a construção das obras que estavam orçamentadas em 100 mil contos e com duração de dois anos, um enorme sacrifício financeiro para a instituição que no ano de 1982 tinha feito: 3294 serviços de ambulância e 83 saídas para fogo, em 1983 tinha sido 4705 saídas de ambulância e 41 para fogos e 4 afogados.

Os números são impressionantes da sua operacionalidade com praticamente 10 ocorrências por dia, o que é extremamente marcante para reforçar a importância desta instituição para a comunidade trofense.

No mês de junho de 1984 era anunciada o lançamento da primeira pedra do novo quartel sede, após o garante de financiamento das obras por parte do Secretário de Estado que iria ser uma importante ajuda para custar as obras no valor de 100 mil contos, sendo esse apoio governamental aproximado de 48 mil contos permitia que praticamente metade da obra fosse custeada por apoios públicos.

Aos elementos do seu corpo ativo e diretivo faltava encontrar uma ou mais soluções para garantir o financiamento necessário para o valor restante.

Segue nas próximas semanas…

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