Crónicas e opinião
Histórias e Memórias da Trofa | Páginas da História da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa – Inauguração do atual quartel (V)
No ano de 1987 iria ser comemorado o Dia do Bombeiro, um evento municipal que teria casa na Trofa e seria realizado a 10 de maio, mais um dia de festa e reconhecimento para a corporação.
Nas últimas edições do Jornal do Ave foram abordados vários assuntos da história desta associação benemérita trofense, concretizando uma perspetiva da sua evolução nos anos da década de 1970 e seguinte.
As informações referentes à dimensão das obras estão nas crónicas anteriores, neste artigo, é imperioso escrutinar a vertente monetária e rapidamente é percetível que o seu custo era de 150 mil contos. Na atualidade bastante superior a 500 mil euros.
O investimento iria ser dividido por duas rúbricas de investimentos, 100 mil na obra e os restantes 50 mil contos para a compra de equipamentos, contribuindo o Estado ia com 60 mil contos para a concretização deste projeto. O esforço financeiro da associação seria de 90 mil contos.
Um importante destaque para a figura dos beneméritos que iam doar três ambulâncias para a coletividade, no valor cada uma de 3 mil contos, fazendo um investimento total de 9 mil contos que era um incremento em grande escala na sua operacionalidade.
Um outro grande investimento que ia ser realizado era a construção da creche e infantário para 120 crianças orçamentando essa obra no valor de 50 mil contos.
No ano de 1987 iria ser comemorado o Dia do Bombeiro, um evento municipal que teria casa na Trofa e seria realizado a 10 de maio, mais um dia de festa e reconhecimento para a corporação. Acabaria por se atrasar a inauguração do quartel dos bombeiros, não sendo realizada em 1987, contudo em 1988 estava praticamente pronta aquela obra e preparava-se o plano para a sua inauguração, havendo uma iniciativa que iria ser uma pedrada no charco na falta de realização de atividades culturais neste território.
A realização de um concurso literário e artístico, com a participação de todos os alunos das freguesias do futuro concelho da trofa e estava subordinada ao tema “O Bombeiros Humanitário Soldado da Paz”.
Cada vez mais próximo de se tornar uma realidade, o novo quartel era anunciado para breve a sua inauguração. Na antevisão da inauguração, havia na imprensa a necessidade de fazer um enquadramento histórico da associação, com destaque e revelo para a questão da enorme dificuldade em se conseguir a aprovação dos estatutos, tendo sido escritos os primeiros em 1970, contudo, tinham ficado esquecidas numa das gavetas da secretaria dos vários governadores civis que tinham passado pelo cargo.
Informando que o Eng.º Amadeu de Castro Pinheiro juntamente com Eurico Ferreira deslocou-se ao Governo Civil para resolver aquele problema que se arrastava há 6 anos e apenas em setembro de 1976 é que tinham recebido a informação que a situação iria ficar rapidamente resolvida.
Informando que através de um financiamento bancário é conseguido o primeiro pronto socorro da corporação e outro material indispensável ao seu funcionamento.
Quando se abandonou o 1º quartel a frota da associação era composta apenas por uma ambulância e dois pronto socorros, adotariam um armazém na Rua D. Pedro V como seu, arrendado é certo, não eram as melhores instalações, contudo, sempre permitia alguma ambição e obviamente melhores condições de trabalho para consolidar o garante de futuro da corporação. A referência aos pronto socorro é fundamental insistir nesse aspeto porque segundo alguns antigos operacionais da corporação, o veículo Berliet (hoje em dia veículo de museu) não cabia no interior das instalações e na ausência de um pátio interior ou exterior para guardar o material, optou-se pela mudança de local para sediar a corporação.
A primeira Assembleia Geral da associação ocorreu em 1977 e foi eleito a primeira direção, com o Eng. Amadeu de Castro Pinheiro a ocupar esse cargo, terminando o acerto com a história com a informação que as obras no quartel iriam ultrapassar os 100 mil contos, passando para 150 mil, com a contribuição do Estado a ser de 50 mil, a Câmara Municipal de Santo Tirso 7 mil, com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa a ter de conseguir 100 mil contos para as obras. Um esforço brutal, sem paralelismo na sua história, obrigando a uma enorme entrega e sobretudo espírito de sacrifício dos seus dirigentes para conseguirem concluir com sucesso esta importante missão.
A obra estava prestes do seu término e queria que fosse inaugurada no dia 24 de abril de 1988, uma espera de anos que estava prestes a terminar, longa se tornava a esperança de 3 ou 4 anos que durava a construção do novo edifício. Importante não desprezar que também iria ocorrer um investimento fortíssimo na compra de viaturas, até aquele momento sem semelhança na história da associação.
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