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Edição 600

Há quatro anos ao dispor dos amigos de quatro patas

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De uma forma desinteressada, as pessoas colocam-se ao serviço da comunidade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar do outro, sem pedir nada em troca. É assim que se caracteriza o trabalho do voluntário, que, anualmente, ganha mais ênfase com a comemoração do Dia Internacional do Voluntariado, a 5 de dezembro.

E de forma a não deixar passar esta data em branco, o NT foi conhecer a história de Marisa Pinho, que “há quatro anos” se tornou voluntária na Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA). O desafio surgiu durante a Feira Anual da Trofa, em março, quando Marisa foi convidada a “jogar numa rifa” no stand da associação. “Quando me aproximei do stand, perguntaram-me se gostaria de ser voluntária e eu aceitei, pois adoro animais”, recordou.
Enquanto os animais “não encontram uma família”, Marisa quer lhes proporcionar todos os cuidados que necessitam, desde “limpeza, carinho e passeios”. Neste momento, a voluntária encontra-se “desempregada” e, por isso, dedica-se a “cem por cento à associação”. “Enquanto não arranjar trabalho, prefiro dedicar-me aos animais e fazer algo útil”, mencionou.
Marisa afirmou que no voluntariado, “infelizmente tem várias desilusões”. Mas são os seus “meninos de quatro patas” quem a “motiva a continuar no voluntariado”, pois eles “precisam de nós e nós temos que os ajudar”. “Alguém tem de dar a voz por eles e de os defender”, salientou, desafiando a comunidade a passar “um dia” no canil “a tratar dos animais”. Para Marisa, “é sempre bom” ser recebida pelos animais com a sua “alegria” quando a veem, pois dá-lhe “força para continuar a fazer voluntariado”.
Mas nesta caminhada do voluntariado, também há momentos menos bons. “O mais difícil”, conta a voluntária, é quando “não” consegue “ajudar todos os animais, devido à falta de espaço”. Ou então quando “resgatam animais atropelados”, que acabam por “não resistir”. “Acabamos por ficar de coração partido”, frisou.

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