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“Genético” ou “cultural”…

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Será “genético” ou “cultural”, a rebeldia que caracteriza as “gentes da Trofa”, das “Terras da Maia”?

Várias têm sido as pessoas, principalmente “Não Trofenses”, que tentam interpretar os comportamentos e atitudes destas gentes. Uns com recurso à ciência, outros, meramente empírico…

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Vem-me à memória o que sempre ouvi dizer da “Barca da Trofa” e as invasões francesas lideradas pelo General Soult, onde foi clara rebeldia (coragem) dos bougadenses, apoiando o exército português em defender a sua terra, e desta, o seu Porto e o seu Portugal….

Recordar que das “Terras da Maia” saímos para entrar nos “domínios geográficos” de Santo Tirso.

E as nossas gentes, que em vontade própria, já não da Maia, nem por decreto, de Santo Tirso, mas de Bougado, imaginou a sua independência e definiu o concelho como marca da sua autonomia. Já futuravam no início do séc. XIX.

E lutaram, lutaram e conquistaram, em 1984, o estatuto de Vila. E não chegou, voltaram à luta e, em 1993, chegam orgulhosamente a Cidade.

“No Verão quente de 1993, a Trofa viveu tempos difíceis, tendo os populares revoltado contra a decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, uma vez que este havia determinado que o jogo Varzim x Trofense tinha de ser repetido. O jogo já se tinha realizado em Marco de Canaveses, por interdição do estádio do Varzim, após decisão do mesmo órgão da Federação, quando o Trofense havia vencido por 1 x 0”.

Em 1998, a Trofa passa a Concelho, com as suas gentes a “trazê-lo” de Lisboa.
Nos dias de hoje, já não ambicionamos por “estatutos de orgulho passados”, nem precisamos sair à rua para ler o “jornal”, ou à praça para conversar, ou a uma garagem escondida para idealizar a vida. Basta ligar um computador com internet e os nossos objetivos são preocupações de quem vê o combate à criminalidade; de quem reclama a valorização dos recursos humanos das forças de segurança, dos modelos de segurança (policiamento) de proximidade; do combate à violência doméstica; acolhimento de refugiados; de um Sistema Integrado de Proteção Civil; de Sinistralidade Rodoviária; segurança no Ciberespaço; Reinserção Social e Serviços Prisionais.

A Trofa continua a “defender” a sua identidade, continua a: Lutar e a lutar, contra a criminalidade, valoriza as suas forças de Proteção e Socorro e de Segurança, combate a violência doméstica, continua a acolher refugiados, promove o sistema Integrado de Proteção Civil (Exercício realizado em 13 de Dezembro de 2019).

Será “gene” ou “cultura”, a rebeldia que caracteriza as “gentes da Trofa?

Entre o passado e o presente, admito que qualquer comportamento dos Trofenses resulta de interações complexas entre predisposições genéticas e influências ambientais. É a minha opinião!!

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