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Edição 501

Freguesia do Coronado promove Feira de Natal (c/video)

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O espaço da antiga fábrica da Pesafil, em S. Mamede, encheu-se de expositores, não só da freguesia como de dentro e de fora do concelho. Variedade não faltou para as compras de Natal, principalmente em artigos de artesanato a pensar nos mais pequenos.
Carla Rodrigues, de Gueifães, concelho da Maia, é já repetente no evento, encheu a banca de bijuteria, trabalhos em ponto cruz e peças decorativas, estas feitas pela irmã. Participou porque considera a Feira uma montra por excelência para “juntar contactos”. “Vende-se sempre alguma coisa e depois ainda conseguimos ficar com contactos para futuras encomendas e até o convívio entre artesãos é bom”, assinalou.
Sandra Maia optou pela variedade, com artigos em EVA (Etil Vinil Acetato), cortiça e pele, caixas em MDF (Fibra de Média Densidade) e sabões artesanais.
A artesã também participou noutras edições e considerou que esta “não foi das melhores” no que respeita a vendas, culpando “a crise”. Mesmo assim, considera “bastante importante” a existência deste género de iniciativas para “projetar o trabalho”.
Quem também se queixou da crise foi Alexandrina Cardoso, que esperava vender mais artigos, para além dos licores que produz. “Tenho pena que as pessoas não adiram mais. Acho que nos empenhamos o suficiente para ter coisas que atraíssem as pessoas”, asseverou.
As Associações de Pais (AP) de algumas escolas da freguesia também participaram para angariar fundos. Marta Alves, presidente da AP do jardim de infância (JI) e Escola Básica (EB) de Feira Nova, fez um balanço muito positivo da presença, uma vez que “houve mais afluência que o ano passado”, o que permitiu vender grande parte dos donativos dos pais das crianças e dos calendários com desenhos feitos pelos mais pequenos.
Miguel Antunes, elemento da AP do JI/EB1 de Vila, também fez uma análise positiva da participação na Feira de Natal. “É uma forma de darmos a conhecer as nossas atividades, angariar fundos para ajudar as nossas crianças no dia a dia e, porque não, de discutir alguns temas que possam ser um bocadinho mais ou menos polémicos, pois é um sítio interessante para trocarmos impressões com outras associações”, sublinhou.
Já Olga Santos, da AP da EB da Portela, considerou que o evento estava a correr “razoavelmente”, uma vez que o lugar onde ficou “era um bocadinho resguardado”.
Pelo palco do evento passaram os alunos das escolas de Feira Nova, Vila e Portela e a creche e jardim de infância da Santa Casa da Misericórdia da Trofa com espetáculos de Natal. Houve ainda atuação do Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, um festival de Tunas e a apresentação do livro “Mensagens Entrelinhas”, de Alvarinho Cerqueira Sampaio.

Feira “transcende as fronteiras da freguesia”
Para José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia, a Feira extravasa as fronteiras do Coronado e do concelho. “Estamos a atingir um patamar que transcende as fronteiras da freguesia e do concelho, uma vez que há muita gente de fora a expor. Para nós é um motivo de satisfação, porque estamos a cumprir o que nos propusemos de divulgar a nossa freguesia e aquilo que somos enquanto comunidade”, frisou.
O autarca sublinhou que a população do Coronado “já se habituou” e “aguarda com alguma ansiedade” a realização da iniciativa. “Deste modo, vimos o nosso trabalho reconhecido, o que é satisfatório”, concluiu.

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