Edição 568
Filipe Coutinho tomou posse como 2.º comandante dos Bombeiros
Filipe Coutinho regressou ao comando dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A tomada de posse decorreu na noite de 8 de abril, no salão nobre do quartel.
Durante cinco anos, Filipe Coutinho foi segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, quando o comando era liderado por João Pedro Goulart. Quando a então direção da Associação Humanitária não renovou a comissão de serviço do comandante João Pedo Goulart, a 5 de junho de 2014, coube a Filipe Coutinho assumir interinamente o cargo por um período de 18 meses, até pedir a demissão por alegados diferendos com a direção da altura.
Agora, com os novos órgãos sociais da Associação Humanitária, volta a integrar o comando com Goulart como comandante. Para o segundo comandante dos Bombeiros da Trofa, o regressar ao comando significa “muito” para si, por ser “um reconhecimento desta direção e dos voluntários”. “Voltar a pôr as pessoas certas no lugar certo e deixá-las trabalhar como deve ser, é um reconhecimento por quem sabe gerir uma casa. Hoje fica demonstrado que nos Bombeiros Voluntários da Trofa há gente capacitada, competente e com formação suficiente, para comandar e desempenhar todas as funções de um corpo de bombeiros. Somos dos melhores bombeiros do País, não é necessário ir ao Porto ou a Braga buscar comandantes”, mencionou.
Filipe Coutinho foi nomeado segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A Direção Nacional dos Bombeiros homologou a nomeação a 11 de fevereiro, e foi igualmente validada pela Autoridade Nacional da Proteção Civil a 15. Filipe Coutinho adiantou que lhe foi pedido para “atingir o objetivo de serem a melhor corporação do país”, estando confiante que, com “este comando e com estes bombeiros ao mais alto nível”, vão conseguir “ser das melhores corporações do país”. “Os Bombeiros Voluntários da Trofa têm reunidas todas as condições necessárias para o sucesso. Temos um presidente que deixa trabalhar o Comando e temos dos melhores bombeiros do país, o que fica demonstrado pelas atitudes e formações concluídas nos dois últimos anos”, acrescentou.
Bombeiro voluntário desde 1997 e oficial de primeira desde 2014, Filipe Coutinho foi adjunto de comando durante dois anos, quando João Silva foi comandante, assumindo posteriormente o cargo de segundo comandante no comando liderado por João Pedro Goulart. O segundo comandante agradece “ao chefe Costa por, durante um mês, o ter incentivado e pressionado para voltar a ser segundo comandante”, ao tio Carlos Coutinho por ter “assegurado o seu posto de trabalho durante as quatro semanas de formação” e ao presidente e comandante por o terem nomeado para este posto. “Peço desculpa à minha família e principalmente à minha filha, por a ter privado da minha companhia durante o período que estive em formação”, completou.
Como já tinham feito “equipa na anterior comissão de serviço”, o comandante João Pedro Goulart não teve dúvidas na escolha de Filipe Coutinho, pois além de ainda terem “um projeto que estava pendente”, considera que são “a equipa que melhor consegue realizar este projeto”. Apesar de na anterior comissão de trabalho a estrutura do comando ser composta por três elementos, João Pedro Goulart afirma que, “neste momento, não equaciona a colocação de adjuntos de comando”, uma vez que tem “oficiais” que acabam também por exercer “funções do ponto de vista técnico”.
O novo desafio do comando, garante, é “o recrutamento de jovens”, uma vez que estão “a precisar de bombeiros voluntários”. O comandante tem assistido à “perda de capacidade humana para dar resposta às diversas ocorrências que vão surgindo”, precisando que os “jovens” incorporem o corpo de bombeiros, de forma a torná-lo “forte e capaz desta resposta”.
Já o presidente da Associação Humanitária dos BVT, Manuel Dias, salientou que o corpo de bombeiros tem “um quadro correto” que “vai cumprir, ser eficiente e bastante ativo na formação dos bombeiros”. Com o comando completo, Manuel Dias garante que “está reposta a paz nesta equipa e na associação” e que agora têm “um corpo de comando ativo, forte e dinâmico para o bem da instituição e da população em geral”.
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