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Ano 2010

Festival ST Culterra 2010 Foto-Reportagem

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Foto: Miguel Pereira

Foto: Miguel Pereira

A quarta edição do ST Culterra- Festival Multicultural de Santo Tirso, teve lugar num dos mais belos lugares da terra, o parque da Rabada, como já é habitual. E neste ambiente carregado de verde, e embora com pouco público, Osga e os seus pupilos, encarnando a entidade MU, abriram os sons deste festival no palco principal. A julgar pela sua sonoridade, os MU têm tudo a ver com multiculturalidade. Vivacidade, alegria, folia folk e dança, esta é a receita dos MU e que os torna tão peculiares. A banda portuense, que merecia mais público, foi muito aplaudida e dançada pelos presentes.

Foto: Miguel Pereira

No palco secundário, foi a vez dos Nine 22, banda que trouxe uma saudosa corrente do rock. Cobertos de grunge, esta banda atreve-se a cantar em português, fazendo uma ponte entre o som de Seatle e a língua de Camões, bem estruturada.

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Foto: Miguel Pereira

No palco principal, Os Tornados deram um toque mais “pipi” ao festival. Donos de um som mais analógico e a tender para o twist e o rock vintage, Os Tornados são uma banda que desperta uma saudade dos sons limpos e swingados do início dos sixties.

Foto: Miguel Pereira

Outra vez no palco secundário, estiveram os Karrossel. Uma banda em que o sempre bem-disposto e multi-instrumentista Osga milita em conjunto com vários músicos da cena folk do Porto. Mais ligados às danças e também á música tradicional portuguesa, esta banda também levantou poeira e convidou o público a juntar-se á festa e aos rodopios dançantes.

Foto: Miguel Pereira

Fechando o 1º dia do ST Culterra esteve o projecto Orelha Negra. Cheios de improviso de toque jazzístico, os Orelha Negra trouxeram sons diferentes, passando pelo funk, a soul e o jazz, em simbioses quase prefeitas, onde o beat é o motor de arranque para delírios musicais interessantes.

Foto: Miguel Pereira

No 2º dia do ST Culterra, coube a B-Fachada abrir as hostilidades no palco principal. Este senhor músico faz das suas actuações um misto de alegria e emoções fortes. E este espectáculo não foi excepção, chegando mesmo a cantar entre o público, empunhando uma guitarra acústica. A sua pop afolkalhada já começa a dar frutos, através de temas sóbrios, eruditos e quase perfeitos.

Foto: Miguel Pereira

Entretanto, no palco secundário foi a vez dos Falei por Falar, banda de Santo Tirso, que veio aqui divulgar os seus originais às gentes da sua terra. Cheios de energia e boa disposição, estão no caminho certo.

Foto: Miguel Pereira

No palco principal seguiu-se um projecto que tem a marca do rock & roll. Os Tiguana Bibles vieram dar um colorido rock, cheio de força ao ST Cuterra. Pela voz da irreverente Tracy Vandal, os Tiguana deram um show de rock, pairando no ar uma certa e elegante decadência, própria de um rock bem feito.

Foto: Miguel Pereira

No palco secundário surgiu uma magnífica máquina de fazer música. Noiserv, a identidade musical de David Santos, é uma verdadeira caixinha de surpresas musical. Repleto de instrumentos e de pequenos sons que saem dos mais inusitados objectos, David Santos faz de Noiserv uma identidade musical colorida e sublime.

Foto: Miguel Pereira

Fechando o 4º ST Culterra esteve a imperdível Rita Red Shoes. Esta senhora faz pop como ninguém, doce, leve e ao mesmo tempo cheio de pequenas mensagens repletas de significado. Suave, e com uma certa candura irreverente, Rita Red Shoes fez um pequeno trocadilho com os seus sapatos, que eram amarelos, e encantou um público que foi servido durante estes dois dias com uma panóplia de sons digna de uma pequena caixa de Pandora.

Foto: Miguel Pereira

Texto: Ângelo Ferreira
Fotos: Miguel Pereira

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