Espetáculos
Festival MEO Marés Vivas’17 3º DIA – Fotorreportagem
Foi com lotação esgotada, que fechou a terceira e última noite do MEO Mares Vivas deste ano, para receber a tão esperada atuação do festival, o britânico Sting.
Já com o recinto bastante preenchido, foi a Joe Sumner, o filho mais velho de Sting, que coube a honra de abrir o palco principal. Com um maravilhoso por de sol no Douro como cenário de fundo, Joe Sumner apresentou-se sozinho em palco. Um timbre de voz que faz lembrar o pai, acompanhado apenas com a sua guitarra acústica, de onde emanavam uns acordes harmoniosos mas sempre com o mesmo registo, que se tornaram bastante repetitivos. Durante pouco mais de meia hora, o cantor tocou algumas músicas da sua banda Fiction Plane, num concerto morno, que aqueceu apenas no final, quando se ouviu “Jellybean”, o seu single de estreia, lançado em janeiro deste ano.
A noite começou a aquecer com a atuação de Miguel Araújo, que iniciou com “Fado Dançado” música que compôs para a fadista Ana Moura. Não foi preciso muito para que o público canta-se em uníssono, pela primeira vez na noite. Do alinhamento fizeram parte êxitos do artista, bastante conhecidos de todos como “Pica do Sete”, “Recantiga”, “1987”, “Dona Laura”, “Os Maridos das Outras” e “Anda comigo ver os aviões”, dos Azeitonas. Um concerto que contou com a participação especial de os Kappas, banda dos anos 80, formada por alguns membros da família de Miguel Araújo, que segundo o mesmo o inspiraram a fazer e a ser o que é, com o cover “Like a Rolling Stone” de Bob Dylan e que mereceu uma calorosa recepção por parte do todo o público.
No final, Miguel Araújo, cumpriu um sonho seu ao anunciar que o concerto que se seguia era de… Sting. E eis que surge o momento mais aguardado na noite!
O cantor de “Englishman in New York”, foi recebido com inúmeros aplausos logo que se ouviram os primeiros acordes de “Synchronicity II”, dos The Police. Foram precisamente grandes êxitos desta banda que dominaram o alinhamento. Temas como “Spirits in a Material World”, “Every Little Thing She Does Is Magic” e “Message in a Bottle”, levaram a praia do Cabeledo ao rubro. “Roxanne” alternando com “Ain´t no Sunshine”, “Fields of Gold” e “Shape of My Heart”, que terminou com Joe Sumner de pandeireta na frente do palco, foram algumas das músicas que fizeram erguer as vozes dos festivaleiros. Sting permitiu que o filho tenta-se brilhar, deixando-o assumir o comando do concerto no tributo que fizeram a David Bowie com “Ashes to Ashes”. Num português quase perfeito o cantor, a meio do espetáculo disse “estou muito feliz por estar aqui com vocês”… também o público pareceu muito feliz com a atuação de Sting e não o queria deixar ir embora. Nesta altura a orvalhada que se fazia sentir, pareciam tímidas lágrimas do Douro que não se queria despedir nem do festival, nem do cantor. No meio de muitos aplausos e ovações, os festivaleiros foram presenteados com dois encores magníficos, que terminaram com “Fragile”.
Nem com a chuva miudinha, o público desarmou à espera da chegada de Seu Jorge, para a última atuação da noite. O cantor começou com um dos seus hits, “Burguesinha”, que fez o público tirar o pé do chão. Mas, apesar dos ritmos brasileiros quentes da sua música, estes não foram os suficientes para manter a plateia. Um concerto que durou mais de uma hora e meia, meio adormecido e que só acordava quando se ouviam os êxitos mais conhecidos do público com “É isso ai”, “Chega de saudade” ou “Amiga da minha mulher”, que foi o momento mais alto da sua atuação.
A abrir este terceiro dia do festival e a fechar os concertos no Palco Santa Casa, estiveram a banda portuguesa de Pop Rock/ Space Rock, Caelum uma das mais recente revelações da música nacional, Átoa.
À semelhança dos dois primeiros dias, e como nem só de música se faz o festival, não faltaram gargalhadas no Palco RTP Comédia, com Sérgio Duarte, João Seabra, Bruno Henriques e Francisco Menezes.
Mais uma vez a casa esteve cheia, e foram cerca de 90 mil os que passaram pelo recinto ao longo destes três dias.
Ficou a promessa que o Meo Marés Vivas regressa em 2018, mas sem datas e local ainda definidos. Apenas se sabe que a próxima edição terá lugar entre 19 e 22 julho, não se sabendo se começa na quinta ou na sexta e vai manter o apoio da MEO e da Santa Casa.
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