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Festival MEO Marés Vivas’17 2º DIA – Fotorreportagem

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A segunda noite de MEO Marés Vivas fez-se uma vez mais de muito calor, boa energia e boa música. A abrir as ostes do Palco Santa Casa, João Pequeno e, de seguida, Kappa Jota. A fechar, Mundo Segundo jogou em casa com “Sempre Grato”(2016).

Ainda o sol ia alto e os Amor Electro já desafiavam o público a mostrar a garra nortenha. Entre “A Máquina”, “Mar Salgado” ou “Só é Fogo se Queimar”, Marisa Liz defendeu com unhas e dentes a música portuguesa. E com “Juntos Somos Mais Fortes” houve espaço para lembrar a tragédia de Pedrógão Grande e enaltecer a onda de solidariedade gerada.

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Lukas Graham, declaradamente impressionados com a beleza, clima e até mesmo a cerveja que encontraram a Norte de Portugal, retribuíram a bênção em elogios, muitos brindes e menos roupa…mas já lá vamos. “Drunk in the Morning”, “Mamma Said” e a fechar “7 Years” foram cantados em uníssono pelo público. Entre os temas dos dois álbuns da banda, Lukas foi relembrando histórias de infância, pediu para erguerem os copos em homenagem ao seu pai e não fez cerimónia no momento de tirar a t-shirt para dar corpo a “Strip No More”.

Oito anos depois, Scorpions voltam ao Cabedelo para o deixar mais uma vez em estado de sítio. Os cinco alemães provaram que a idade é apenas um número com um arranque eletrizante, onde nenhum pormenor foi deixado ao acaso. A enxurrada de rock puro e duro amainou com a chegada de “Always Somewhere”, “Send Me an Angel” e “Wind of Change” a proporcionar um momento de rara beleza que certamente deixou muita gente arrepiada. Mais tarde Mikkey Dee viria a ficar sozinho em palco para dar uma lição de bateria enquanto se erguia, não aos céus mas perto disso, numa plataforma elevatória feita à sua medida. O concerto terminou com “Still Loving You” e “Rock You Like a Hurricane” a varrer o recinto e o público agradeceu numa ovação que se fez ouvir do outro lado da margem.

A fechar o Palco MEO, Expensive Soul tinham a difícil tarefa de segurar o público no pós-Scorpions. E fizeram-no, com toda a vivacidade e irreverência que já lhes é característica. Cantaram “O Amor é Mágico”, “Cupido”, “Tem Calma Contigo” ou “Hoje é o Dia Mais Feliz da Minha Vida” sem nunca descorar os incentivos aos braços no ar ou palmas ritmadas. E como esta parecia ser a noite em que a ausência de camisolas servia de dress code, Demo e New Max lá convenceram um generoso número de homens da plateia a livrarem-se delas para o encore. O concerto chegou ao fim ao som de “Eu Não Sei”, pautado por um sem número de agradecimentos e pelas memórias dos 18 anos de carreira da banda, que levaram Demo às lágrimas.

No Palco RTP Comédia desfilaram as gargalhadas à responsabilidade de Ana Bola, Pedro Neves, Joana Santos e Pedro Mata. E a noite não terminou sem antes subir ao Palco Beirão Dj Oder e We Dem Boyz.

Uma casa cheia e momentos memoráveis que fez subir a fasquia para os que se seguem no terceiro e último dia de festival: Sting, Seu Jorge e Miguel Araújo, entre outros.

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