Espetáculos
Festival EDP Vilar de Mouros 1ºDia – Fotorreportagem
O outrora chamado “Woodstock português”, Festival de Vilar de Mouros, regressou esta sexta feira, pelo segundo ano consecutivo, após alguns de interrupção ao concelho de Caminha, este ano com o patrocínio da EDP. Recordando os tempos áureos do festival, a aposta para esta primeira noite foram grandes nomes do rock das décadas de 80 e 90.
Foi aos londrinos The Veils, única banda do dia que não se formou nos anos 80, com o seu indie rock alternativo, que coube a honra de abrir o festival. A banda liderada pelo vocalista e compositor Finn Andrews, trouxe ao festival, “Total Depravity”, o seu quinto e mais recente trabalho lançado em 2016, elogiado não só pela crítica, mas também pelo pouco público que assistiu ao concerto e que se mostrou agradavelmente surpreendido.
Seguiram-se os helvéticos, The Young Gods, que regressaram a Vilar de Mouros vinte e um anos depois. Do acústico ao rock e ao elétrico, o trio suíço, fundado e liderado por Franz Treichler, iniciou com um ambiente instrumental. Aos poucos, ao longo do concerto, foi-se soltando, crescendo e energicamente, levaram os festivaleiros a reviver os seus mais de trinta anos de carreira, com antigos sucessos como “Skinflowers” e “Kissing the sun”, música com que finalizaram o seu espetáculo.
Formados também em 1985, The Mission foram os terceiros a subir ao palco para celebrarem os 30 anos de “God´s Own Medicine”. Num concerto mais calmo, repleto de baladas góticas, The Mission presentearam o público não só com velhos êxitos, como “Beyond the Pale”, “Wasteland”, “Severina”, “Tower of Streng”, e “Butterfly on a Wheel”, mas também com “Met-Amor-Phosis” do seu mais recente trabalho, “ Another Fall From Grace”, editado em 2016.
Seguiu-se um dos momentos mais aguardados da noite, com The Jesus and Mary Chain, uma das bandas mais amadas e odiadas de sempre rock britânico. Apesar de um interregno entre 1999 e 2007, a banda pisa os palcos há mais de trinta anos. Irreverentes, sombrios e enérgicos, The Jesus and Mary Chain, trouxeram a Vilar de Mouros o seu novo álbum, Damage and Joy, editado em março deste ano, abrindo o espetáculo com “Amputation” e “War and Peace”. O concerto percorreu a carreira dos escoceses e contou com a participação especial de Bobby Gillespie, vocalista dos Primal Scream, que entre 1984 e 1986, acumulava funções nas duas bandas. Gillespie acompanhou The Jesus and Mary Chain, com uma bateria em “Just Like Honey”, “The Living End” e “Never Undersant” música que finalizou o concerto. A faltar ficou o emblemático “Darklands”.
A noite encerrou em grande, novamente com a presença de Gillespie, agora com os legendários Primal Scream, uma das bandas mais peculiares do rock britânico. Com uma fusão de sonoridades, entre o dance ao dub, techno, acid house e rock, Primal Scream, presentearam os fãs iniciando com “Movin´On Up” da sua obra maior Screamadelica de 1991, que arrancou aplausos logo desde os primeiros acordes. A noite continuou temas como “It´s Alright It´s Ok”, “Loaded”, “Rocks”, finalizando com “Come Together”. Sem grandes surpresas, Bobby Gillespie foi sem dúvida o homem da noite e contagiou ferverosamente todos os festivaleiros até ao último minuto.
Com um espaço mais alargado, e com capacidade para acolher 15000 pessoas, o festival contou, neste primeiro dia, com 9000 festivaleiros.
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