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Famalicão lidera exportações a Norte

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O concelho de Vila Nova de Famalicão é o que mais exporta a Norte do país. Entre os 86 municípios das oito sub-regiões (NUTS III) que integram a região – Alto Trás-os-Montes, Ave, Cávado, Douro, Entre Douro e Vouga, Grande Porto, Minho-Lima e Tâmega, Vila Nova de Famalicão destaca-se pelo volume de vendas ao exterior, tendo registado, em 2011, 1,44 mil milhões de euros de vendas ao exterior, superando os 1,18 mil milhões do Porto e os 1,17 mil milhões de Gaia, que fecha o pódio.

Os números, que vêem publicados no Anuário Estatístico da Região Norte 2011, recentemente editado pelo Instituto Nacional de Estatística, foram recebidos com satisfação pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa, que tece rasgados elogios à capacidade empreendedora dos empresários do concelho. “A nossa massa empresarial tem honrado os pergaminhos do nosso extenso e rico passado industrial, projectando Vila Nova de Famalicão no mundo inteiro com marcas de grande qualidade e de carácter inovador”, refere o autarca famalicense, dando como exemplo os pneus Continental Mabor, o vestuário Salsa, Gant, e Tiffosi, as bolachas Vieira de Castro, as carnes Primor e as máquinas fotográficas Leica, entre muitos outros.”

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Vila Nova de Famalicão assume-se mesmo como uma das maiores economias do Norte do país, com as suas empresas a registarem um volume de negócios na ordem dos 4,25 mil milhões de euros, o que significa que Famalicão exporta 34% daquilo que produz. Ao nível distrital, Famalicão só é suplantado pelo concelho sede de distrito, Braga, cujas empresas registam uma produção total de riqueza na ordem dos 6, 03 mil milhões, mas registando um índice de exportação de apenas 15%.

“É uma enorme alegria constatar a pujança do tecido empresarial famalicense em plena época de crise, mas é também uma enorme responsabilidade”, refere a propósito Armindo Costa, realçando que é intenção da Câmara Municipal “manter e se possível reforçar a política de incentivo e apoio à actividade empresarial do concelho que tem vindo a ser prosseguida pelo executivo, traduzida na aplicação de um conjunto de medidas facilitadoras da actividade industrial.”

Recorde-se que a este nível o município famalicense tem desenvolvido um “enorme esforço” nos últimos anos, aprovando um conjunto de medidas direccionadas para esse objectivo, como, entre outras a redução de 50% das taxas urbanísticas nos licenciamentos em loteamentos para indústria e armazéns que sejam reconhecidos como de especial interesse económico e a criação do Glei (Gabinete de licenciamento de atividades económicas e industriais) – uma via verde para um licenciamento das actividades mais rápido.

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