Edição 477
Eu não esqueci. Eu não esqueço!
O Partido Socialista, que está a viver mais uma crise grave, ainda há pouco mais de duas semanas pedia eleições legislativas antecipadas e agora tem eleições para saber quem vai ser o seu candidato para governar o país. E assim vai Portugal! O maior partido da oposição, colocou-se numa posição muito ingrata ao ficar de costa(s) voltadas para o país e para os portugueses, para se autoflagelar e deleitar com a gestão de mais uma crise.
A luta fratricida pelo poder, dentro do PS, originou uma queda abrupta nas sondagens, que ainda há pouco tempo lhe davam quase 40% das intenções de voto, depois de três anos de subida sistemática nas intenções de voto, e agora atiraram-no para perto de 30%, um ponto abaixo do resultado pouco expressivo das eleições europeias.
Mudou muito em tão pouco tempo! O PS fez uma passagem muito rápida do paraíso para o inferno. Esta mudança deveria levar os socialistas a pensar no eleitorado, que não gosta deste tipo de guerras intestinais, mas o PS é pródigo em presentear o eleitorado com este tipo de guerrilha interna, principalmente quando começa a “cheirar” a poder. Os socialistas deslumbraram-se com as sondagens e já sonhavam com uma maioria absoluta nas próximas eleições legislativas, que se vão realizar no próximo ano e atiraram-se para uma disputa de liderança.
Ávidos de poder, os socialistas ficaram cegos! A disputa de liderança no PS, já originou algumas afirmações graves, que devem levar o eleitorado a pensar e a repensar quem são, e como são os atuais dirigentes e potenciais futuros dirigentes do maior partido da oposição, o Partido Socialista. «António Costa foi o número 2 de José Sócrates». Esta afirmação, dita por simpatizantes, militantes ou dirigentes dos partidos da governação, não seria de estranhar, agora dita por um socialista, pelo secretário-geral do PS é que é de “bradar aos céus”. E disse-o numa entrevista televisiva, para todos os portugueses ouvirem.
Esta afirmação vem alertar, lembrar e corroborar a opinião de que José Sócrates foi, provavelmente, o pior primeiro-ministro de Portugal. Eu não esqueci. Eu não esqueço! Não sou dos que assobio para o lado e faço de conta que tudo começou em julho de 2011, com Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. O “socratismo” foi a génese de todo o mal, que ainda estamos, e estaremos a pagar.
Não se pode esquecer que houve um notável português, José Sócrates, um “engenheiro” feito à pressa, licenciado ao domingo, metido em muitas trapalhadas, que foi primeiro-ministro de um governo socialista, durante mais seis longos anos, que se “exilou” em Paris, deixando Portugal na bancarrota, com a pior dívida dos últimos 160 anos e que solicitou a ajuda da «troika», originando a austeridade que vivemos.
O Partido Socialista é o partido do FMI em Portugal, pois foi o PS que levou Portugal à ruína três vezes em menos de 40 anos. Eu não esqueci. Eu não esqueço! O «costismo» é a face atual do «socratismo». Não sou eu que o digo. Quem o afirmou, na praça pública, foi o mais alto dirigente do Partido Socialista. Está tudo dito!
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