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Equipas da Madeira abandonam Campeonato de Portugal e série do Trofense

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 Camacha, União da Madeira e Câmara de Lobos vão abandonar o Campeonato de Portugal de futebol, assegurando a permanência no escalão em 2021/22, devido às restrições impostas pelo governo regional da Madeira face à pandemia de covid-19.

O Marítimo B, que conta com estrutura profissional, permanece na competição do terceiro escalão do futebol nacional, disputando os jogos no continente, informou hoje em comunicado a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que tentou a mesma solução para os outros emblemas madeirenses.

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De acordo com o mesmo documento, esta decisão resultou de uma reunião ocorrida hoje entre FPF, clubes, associação da Madeira e governo regional, tendo em vista o impasse criado no normal desenrolar da competição, pela proibição de competições não profissionais em território madeirense.

Desta forma, os três clubes madeirenses vão disputar o Campeonato de Portugal em 2021/22, reduzindo o número de clubes despromovidos para três na Série B, que integrava o Camacha, e para dois na Série C, na qual jogavam União da Madeira e Câmara de Lobos e na qual se mantém o Marítimo B.

Com a desistência da edição de 2020/21 do Campeonato de Portugal, Camacha, União da Madeira e Câmara de Lobos, cujos resultados vão ser anulados, por forma a manter a integridade desportiva da prova, ficam arredados da possibilidade de ascender à Liga 3, competição que vai ser disputada por 24 clubes nas duas primeiras temporadas.

Em comunicado o CDTROFENSE faz saber que “É uma decisão que o Clube Desportivo Trofense saúda e que acaba com a indefinição que afectava esta série da competição.”

O Campeonato de Portugal, que esta época deveria ser disputado por 96 equipas, divididas por oito séries, vai tornar-se na próxima época no quarto escalão do futebol nacional, passando a ser disputado por 60 clubes.

Na reunião, segundo o mesmo comunicado, “o Governo Regional da Madeira assumiu o compromisso de não prejudicar, de nenhuma forma, as equipas que agora desistem do Campeonato de Portugal”, enquanto os clubes comprometeram-se em “cumprir as obrigações com jogadores e treinadores, incluindo a permissão de que possam transferir-se para outros clubes, nos casos em que essa situação seja da vontade dos atletas”.

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