Edição 454
Encontro de Natal dos Coros encheu igreja matriz
Paróquia de Santiago de Bougado acolheu, no domingo, 29 de dezembro, o Encontro de Natal dos Coros da Vigararia Trofa-Vila do Conde.
Em sintonia, oito coros entoaram o cântico “Adeste Fideles”, de David Willcocks, que encerrou o Encontro de Natal, que a Vigararia Trofa-Vila do Conde organizou, na tarde de domingo, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado.
O Encontro teve início com a atuação do Coro e Orquestra paroquiais de S. Martinho de Bougado, seguido do Grupo Coral de S. Pedro de Canidelo (Vila do Conde), Grupo Coral Paroquial de S. Mamede do Coronado, Coro inter-paroquial de Malta, Modivas e Vilar (Vila do Conde), Coro Exultate Deo de Vilar do Pinheiro (Vila do Conde), Coro Paroquial S. Cristóvão do Muro e Coro Inter-Paroquial de Árvore, Azurara e Tougues (Vila do Conde), terminando com o Coro Inter-Paroquial de Santiago e S. Martinho de Bougado.
O pároco de Santiago de Bougado, Bruno Ferreira, contou que tem sido habitual organizar “estes encontros para os coros paroquiais”, tendo este ano regressado à Trofa depois de no ano passado ter sido realizado em Vila do Conde. “É sempre um momento importante e este ano, na festa da Sagrada Família, reunimo-nos como uma grande família”, denotou, referindo que os “grupos corais demonstraram a beleza, a mestria e a qualidade daquilo que fazem nas suas comunidades”, trazendo “um bocadinho da sua experiência e do seu cântico relacionado com o Menino”.
Para Bruno Ferreira este foi “um momento bonito, numa igreja bonita, num contexto bonito, próximo e afável que nos coloca mais unidos”. O objetivo destes encontros é que a comunidade tenha “consciência da unidade da Igreja”, pois é “comunhão apesar das diferentes unidades”, podendo “trabalhar sempre em rede” e “participar na interação e na partilha”.
O pároco evidenciou que “cada coro tem a sua especificidade”, havendo coros que têm “surpreendido com a qualidade que trazem” através das “apresentações muito agradáveis” que fazem. Além de ser um indicativo de “diversidade” é também “um sinal de que podemos aprender uns com os outros, mas que cada coro tem a sua capacidade, a sua dinâmica, o seu número de elementos, o seu maestro e os seus músicos”, o que “ajuda a enriquecer”.
Quem também marcou presença neste Encontro foi D. Pio Alves, administrador apostólico da Diocese do Porto, que salientou que numa só iniciativa se conseguiu “dois objetivos”: “O progresso cultural e o aprofundamento na fé de jesus Cristo”. O administrador apostólico valorizou “todas as iniciativas culturais que ajudem a ocupar as pessoas, concretamente os jovens, e a cultivar as suas potencialidades”.
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