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Edição 640

“Empenhar-me-ei em atrair os trofenses a uma maior participação na Assembleia Municipal”

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Entrevista a Luís Cameirão, candidato do PS à Assembleia Municipal da Trofa

 

Luís Cameirão candidata-se à Assembleia Municipal da Trofa, com o objetivo de defender o bem-comum dos trofenses.

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O Notícias da Trofa (NT): Por que se candidata à Assembleia Municipal (AM) da Trofa?
Luís Cameirão (LC): A minha candidatura a presidente da AM da Trofa não é um projeto pessoal, resulta do convite da CPC da Trofa e da direção nacional do PS, que reconheceram em mim uma personalidade capaz de ajudar a melhorar a vida dos trofenses.
A AM é o principal órgão de debate político na Trofa. Entendo que a minha experiência política, associativa e como advogado me conferem qualidades para dirigir a AM. Na minha vida pessoal e profissional, procurei sempre ser um conciliador. Esta forma de ser e de estar poderá conduzir à eliminação de conflitos espúrios e sem sentido na AM e melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido. O debate político deve fazer-se sempre com elevação, combatendo as arrogâncias e centrando naquilo que verdadeiramente importa, as pessoas.

NT: Quais as propostas que apresenta para o mandato?
LC: O projeto do PS é único, em que todos os órgãos municipais perseguem um único objetivo. Melhorar as condições de vida dos trofenses, tornar a Trofa num concelho em que dê gosto estudar, trabalhar e viver. Eu próprio também terei sempre em mente estes objetivos.
Entendo que a AM poderá desenvolver uma importante atividade de reflexão sobre os grandes temas de interesse para o concelho. A Trofa faz parte de uma realidade política e geográfica mais alargada e, como tal, integra diversas estruturas, como sejam a AM do Porto e a Associação de Municípios do Vale do Ave, onde a AM e o seu presidente deverão ter uma voz importante na defesa dos interesses da Trofa.
É indispensável evitar situações do passado, em que nestes órgãos se tomaram decisões nocivas para os interesses do nosso concelho. Questões como o abastecimento de água, a supressão da linha de caminho de ferro, são exemplos disso.
A Trofa viu nascer neste território empresas, geradoras de emprego e riqueza. É sabido que nestes dias o concelho da Trofa está longe de representar uma realidade amiga do investimento e emprego. Esta é uma realidade que urge inverter. Projetos como os que integram o programa do PS para a área económica – área de localização industrial e parque empresarial terciário – têm de contar um suporte na AM onde procurarei a obtenção de consensos alargados.

NT: De que forma pretende atrair os cidadãos para participarem nas assembleias?
LC: Sem querer entrar na crítica fácil, encontro na Trofa um sentimento generalizado de que a AM se caracteriza por uma excessiva crispação, onde não são raros os casos em que a arrogância marcou o desenvolvimento dos trabalhos. Os trofenses não elegem os seus representantes para que estes se entretenham em discussões inúteis. O único interesse a defender na AM é o bem comum dos trofenses.
Verifica-se também que o período do público não tem merecido o melhor tratamento, entre supostas questões colocadas pelo público que mais não são do que intervenções apologéticas em favor de alguém e verdadeiras questões colocadas pelos trofenses ao executivo em que este se limita a não responder.
Enquanto presidente da AM, empenhar-me-ei em atrair os trofenses a uma maior participação. Naturalmente que a manutenção das assembleias descentralizadas, o recurso aos meios tecnológicos para transmissão dos trabalhos estarão também nas preocupações.
NT: Considera importante que na Câmara e na AM seja a maioria do mesmo partido ou movimento político? Porquê?
LC: A candidatura do PS, liderada por Amadeu Dias, apresenta-se a estas eleições com um programa sólido, dotado de um poderoso ímpeto transformador que pretende levar o concelho da Trofa para a órbita dos municípios mais desenvolvidos e onde a qualidade de vida seja uma marca.
Este ímpeto transformador, para ser concretizado, necessita de um grande apoio eleitoral que, estou certo, os trofenses nos darão e necessita de um apoio político sólido na AM. Ter este apoio sólido não significa silenciar ninguém, nem deixar de escutar todos, mas é vital para que o programa transformador possa ser levado a cabo, para bem do concelho.
Os trofenses, na sua sabedoria, não deixarão de escolher um programa que lhes é integralmente dirigido e cujo único propósito é melhorar a sua qualidade de vida. Saberão também que uma maioria sólida na AM constitui uma alavanca indispensável à boa execução do programa do PS.

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