Edição 639
“É meu compromisso projetar e iniciar a construção da Casa Mortuária de Santiago”
Entrevista a Luís Paulo, candidato do PSD/CDS-PP à freguesia de Bougado
Acessibilidades/Infraestruturas e Equipamentos, Ação Social, Associativismo/Cultura/Desporto e o Ambiente são os pilares prioritários da candidatura de Luís Paulo.
O Notícias da Trofa (NT): O que o leva a candidatar-se à freguesia de Bougado?
Luís Paulo (LP): Sou novamente candidato à presidência da nossa Junta de Freguesia, com orgulho e convicção, por sentir a responsabilidade de dar continuidade ao trabalho iniciado em 2013.
Foi com muito trabalho que, em equipa, ultrapassamos as dificuldades e demos resposta às principais preocupações da população de S. Martinho e Santiago.
Estou motivado para continuar este caminho com seriedade e dedicação à terra que é minha e que tenho no meu coração.
NT: Quais são os projetos que apresenta para o mandato?
LP: São quatro os principais compromissos prioritários do nosso programa: as Acessibilidades/Infraestruturas e Equipamentos, a Ação Social, o Associativismo/Cultura/Desporto e o Ambiente e que assumimos perante cada um e todos os eleitores das freguesias de S. Martinho de Bougado e de Santiago de Bougado.
Procuraremos intensificar a política de parcerias, dando continuidade à aposta dos últimos quatro anos, a um trabalho em rede que envolve a Junta de Freguesia, as escolas, as associações, colectividades e demais agentes sociais e culturais, apoiando através da elaboração de contratos programa/protocolos, que permitam que as suas atividades estejam ao serviço das pessoas.
NT: Qual o projeto/área prio-ritário(a) caso seja eleito?
LP: É meu compromisso projetar e iniciar, no primeiro trimestre de 2018, a construção da nova Casa Mortuária de Santiago de Bougado, bem como promover a segurança pedonal junto dos estabelecimentos de ensino e jardins de infância, Centros de Saúde, assim como nas áreas comerciais e residenciais com a continuação do melhoramento e manutenção das passadeiras e requalificação dos passeios.
NT: Quais as principais carências da freguesia?
LP: Para além da construção da Casa Mortuária de Santiago e o que acabo de mencionar, é, a meu ver, determinante que se promova a mobilidade e segurança dos peões e automobilistas, como também já referi. Esta é, talvez, uma das mais importantes competências da Junta de Freguesia e, por isso, neste próximo mandato, continuaremos com as repavimentações e com a construção e requalificação dos passeios da freguesia.
NT: Considera importante que a Câmara e a Junta de Freguesia sejam governadas pelo mesmo partido político? Porquê?
LP: É, acima de tudo, essencial que as pessoas que têm a responsabilidade de governar os destinos da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal zelem pelos interesses dos seus habitantes.
Reconheço que, para o bom desempenho de ambas as entidades, nomeadamente nas áreas da ação social, educação, ambiente e até nas obras, o trabalho seja pensado e feito com proximidade e sintonia.
Assim tem sido nestes últimos quatro anos e tenho a certeza que assim continuará no futuro, alicerçada no princípio de trabalhar em conjunto em prol da nossa terra!
NT: Quais as obras que considera mais urgentes serem realizadas pela Câmara Municipal?
LP: Neste particular, considero que a Câmara Municipal da Trofa fez um trabalho meritório e que está à vista de todos.
Naturalmente, numa terra co-mo a nossa, onde o enorme dinamismo e o empreendedorismo das nossas gentes nos exigem uma atenta e constante evolução, é nossa opinião ser muito urgente que a Câmara Municipal continue a luta pelo desbloqueamento da variante à EN 14.
É essencial que, sendo a EN 14 uma via de acesso a várias zonas industriais, onde existem empresas com forte vocação exportadora, se inicie a construção desta importante infraestrutura, para que a Trofa continue a crescer de forma ainda mais rápida.
NT: Como avalia a evolução da freguesia ao longo dos 18 anos do Município da Trofa?
LP: Apesar da juventude administrativa do concelho, a verdade é que nós escolhemos ser concelho há 18 anos.
Esta nova realidade permitiu, para além de uma maior proximidade entre os eleitos e os eleitores, um mais profícuo relacionamento entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, elevando a capacidade de resposta de ambos, o que têm contribuído para o aumento da qualidade de vida de todos nós trofenses.
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